Plantas flutuantes
Podem recobrir toda a superfície da água e necessitam de sol pleno:
Aguapé e Baronesa (Eichhornia crassipes e Eichhornia azurea)
Servem tanto para limpeza da água quanto para ornamentação; as flores
são em tons lilases ou azuis e lembram as orquídeas, mas não resistem ao
corte para colocar em vasos.
Alface-d’água ou Erva-de-Santa-Luzia (Pistia stratiotes)
Essa espécie surgiu na América tropical e é caracterizada pelas
flores pequenas e folhas verde-claras de textura aveludada em forma de
roseta; pode ser usada em aquários e alguns peixes a utilizam como
alimento.
Ninféia ou Nenúfar (Nymphaea)
Corresponde a várias espécies com flores amarelas, purpúreas, azuladas
ou brancas, nativas da África, Ásia, Europa e até mesmo do Brasil.
Murerê ou Rainha-dos-lagos (Pontederia rotundifolia)
Oriunda dos trópicos da América, tem flores pequenas, rosadas a lilases, reunidas em inflorescências alongadas.
Salvínia, Marrequinha e Erva-de-sapo (Salvinia spp)
Plantas de beleza delicada, dotadas de folhas ovais, pequenas e
aveludadas; parentes da samambaia, não produzem flores, têm capacidade
despoluidora; a espécie Salvinia auriculata é encontrada em grande
quantidade no pantanal brasileiro, onde é conhecida como orelha-de-onça.
Hidrocótile (Hydrocotyle leucocephala)
Apresenta crescimento rápido e se reproduz por estacas; as flores são
brancas e pequenas, pouco vistosas, mas as folhas são arredondadas e
flutuantes.
Vitória-régia (Victoria regia)
Nativa da Amazônia, essa planta é ornamental, mas ainda não foi
“domesticada”; como é sensível ao frio, não é uma boa opção para a
região sudeste e sul; as folhas são grandes e as flores perfumadas,
variando do brando ao rosa.
Plantas palustres e Plantas marginais
Desenvolvem-se em locais encharcados, próximos a lagos e tanques. Vivem
em locais rasos, mas com as raízes e parte do caule com folhas
submersos, ambiente propício para abrigar rãs, insetos e outros animais
aquáticos. Várias espécies palustres são também marginas, como
cavalinha, copo-de-leite e filodendro.
Cavalinha (Equisetum giganteum)
Planta nativa do Brasil que gosta de brejos e locais úmidos e cresce na
beira de lagos; as folhas parecem escamas pequenas e não produzem
flores, pois são Pteridófitas (samambaias).
Zantedeschia aethiopica
Erva proveniente de lugares úmidos da África, possui flores pequenas e
amarelas envolvidas por uma folha ou creme em forma de cone;
ornamentais, são resistentes ao corte para enfeitar vasos.
Filodendro e Imbé (Philodendron)
Há diversas espécies nativas do Brasil; as folhas grandes e
recortadas são ornamentais, apesar da pouca atratividade das flores que,
em geral, têm forma de copo, com cores esverdeadas ou amareladas.
Plantas Submersas
Crescem embaixo d’água:
Cabomba caroliniana
Nativa do continente americano, é fácil de se multiplicar; é utilizada
sobretudo por criadores de peixes, pois o seu volume abriga alevinos,
apesar de ser facilmente ameaçada por algas e caramujos; as flores são
discretas e as folhas se destacam em aquários.
Mil-folhas (Myriophyllum aquaticum)
Tem enraizamento no lodo existente no fundo dos lagos com até dois
metros de profundidade, ou nas margens, de onde os ramos avançam para a
água; crescem bem em aquários; as folhas são delicadas e lineares.
Microsório (Microsorum pteropus)
Trata-se de um tipo de samambaia, cujas folhas são estreitas e
alongadas; crescem dentro da água em tufos sobre troncos e até pedras.
Utricularia (utriculária)
Delicada erva que vive submersa; há diversas espécies cultivadas e
algumas são originárias do Brasil; as flores brancas, amarelas purpúreas
ou azuladas crescem fora da água e, geralmente, são pequenas, mas
numerosas