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segunda-feira, 30 de julho de 2012

COMO DIAGNOSTICAR PROBLEMAS EM SUAS PLANTAS




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Falta de floração, folhas amareladas, crescimento lento... Estes são apenas alguns problemas que podemos notar quando cultivamos plantas dentro ou fora de casa. A maior parte dos problemas pode ser controlada facilmente, quando identificamos quais são as suas origens. Uma simples mudança na quantidade de água das regas, por exemplo, pode ser o melhor remédio.
Veja, agora, como diagnosticar alguns destes problemas.
"Observar" as plantas: esta é a melhor maneira de notar os primeiros sinais de problemas que, tratados rapidamente, não se tornam muito graves. Ao fazer a observação, verifique todos estes casos:

Folhas e caules murchos: 
 
* Verifique se a terra não está seca demais. 
Neste caso, afofe bem a superfície da terra com um garfo de jardineiro. Se a planta estiver em vaso, mergulhe-o numa bacia cheia de água e use um borrifador para umedecer as plantas. Após algum tempo, retire o vaso e deixe escorrer o excesso de água. 

Excesso de água também pode causar murcha.
 Certifique-se que a terra não esteja encharcada e, se for o caso, suspenda as regas por um tempo. Se as raízes mostrarem sinais de apodrecimento, faça um replantio. Dificuldades na drenagem obstruem a saída do excesso de água. Quando usar vasos para o cultivo de plantas, lembre-se de escolher sempre aqueles que apresentam furos de drenagem no fundo, para facilitar a eliminação do excesso de umidade.
* Muita exposição à luz solar. 
Algumas espécies de plantas necessitam de muita luz do sol para se desenvolver bem, outras nem tanto. Verifique quais são as necessidades adequadas da planta que apresenta o problema e mude-a de lugar, se for o caso. 

Excesso de calor.
 Para cada planta existe uma faixa de temperatura ideal. A maioria das plantas de interiores, por exemplo, adaptam-se bem na faixa de 15 a 25 graus C. Outras precisam de mais calor. Entretanto, a temperatura elevada pode causar a murcha de folhas e caules.

Manchas nas folhas: 
 
Excesso de nutrientes.
 Aplicar fertilizantes nas plantas é uma medida que garante a boa nutrição, porém, o exagero pode ser prejudicial. O excesso de nutrientes pode resultar em folhas manchadas e mal-formadas. Manchas amarronzadas e o aparecimento de uma crosta branca na superfície da terra ou nos vasos de cerâmica são sinais de excesso de fertilizante. 

* O excesso de água 
também pode ocasionar manchas de podridão na superfície das folhas, amarelecimento e bordas amarronzadas. Diminua a quantidade de água nas regas. 

Sol em demasia. 
A exposição à luz solar em demasia pode provocar diversas alterações na coloração natural das folhas de algumas espécies. Se este for o caso, mude a planta de lugar.
Queda de flores, botões e folhas: 
 
* Iluminação inadequada.
 A luz é um fator decisivo para o bom desenvolvimento das plantas. Em geral, as plantas floríferas necessitam de maior luminosidade do que as folhagens. Certas espécies não produzem floração quando colocadas em um local com baixa incidência de luz, em outros casos, ocorre a queda de flores, botões e folhas. Verifique o local. 

* Condições de temperatura. 
Algumas plantas floríferas são altamente sensíveis à temperatura. O calor excessivo para as plantas de clima temperado ou ameno pode reduzir o tempo de floração e provocar a queda prematura de botões e flores. Por outro lado, as espécies de clima tropical se ressentem com o nível de temperatura baixo. 

Erro nas regas.
 Aqui também a quantidade de água das regas pode ser um problema. Em excesso, pode provocar o apodrecimento de botões e brotos. Já o nível baixo de umidade reduz a hidratação da planta, resultando em folhas murchas ou secas e murcha prematura de botões e flores.

Folhas amareladas e crescimento lento: 
 
Escassez de fertilizante. 
Como todos os seres vivos, as plantas necessitam de nutrientes para sobreviver e se desenvolver. Quando há falta de nutrientes, a planta apresenta crescimento lento, folhas amareladas, hastes fracas, folhas pequenas e floração reduzida ou ausente. 

Necessidade de reenvasamento. 
Plantas que estão envasadas há muito tempo, podem ter suas raízes sufocadas e apresentar nutrição deficiente, pois a terra já está esgotada. Em geral, pode-se notar este problema quando a terra do vaso apresentar-se excessivamente compactada. Vasos pequenos em relação ao tamanho da planta também ‚ um problema. O melhor, neste caso, é mudar a planta para um vaso maior. 

* Correntes de ar.
 Certas espécies se ressentem profundamente quando sofrem o efeito de correntes de ar. Plantas de folhas finas, como as avencas, são as mais sensíveis, principalmente às correntes de ar frio. Verifique o local onde a planta está situada.

ÁRVORES EM CAIXAS





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Jardins projetados sobre lajes muitas vezes não têm profundidade suficiente para o plantio de árvores. Para driblar esta limitação, muitos paisagistas criam caixas altas de alvenaria, como as da foto. Neste terraço assinado pela paisagista Paula Magaldi, elas foram ocupadas por palmeiras-fênix (Phoenix roebelinii) e minirromãs (Punica granatum). As caixas ainda acumulam vantagens frente aos vasos: 1. em geral, têm mais volume de terra disponível. Isso significa: permitem que as árvores cresçam com mais vigor e rapidez; 2. podem ser erguidas de acordo com o espaço, no formato e na altura ideal para a planta; 3. são mais baratas que muitos modelos de vasos. Também aprovo o uso das caixas em hortas. Para este uso, as paredes podem ser mais altas. Ótimo finde pra vocês, nos vemos na segunda.

FLOR URBANA






http://edgblogs.s3.amazonaws.com/cheirodemato/files/2010/11/beri.jpg


Nada como uma hora parada dentro do carro na Marginal Tietê para buscar alternativas ao olhar. Sempre que me encontro ilhada em meio a carros, buzinas e motoboys, procuro selecionar o que vejo. Os canteiros que percorrem toda a margem do rio me trazem boas distrações. Na sexta-feira passada, numa dessas jornadas infindáveis encontrei os maciços de beri da foto. Esta espécie é especialmente usada nos canteiros da cidade de São Paulo. Já a encontrei no Parque do Ibirapuera, na avenida 23 de Maio, isso porque a beri é uma planta de cultivo fácil. Gosta de sol, resiste a baixas temperaturas e tem este visual lindo. Caso queiram usá-la em casa, saibam que não há restrições para o plantio na terra e em vaso.