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quinta-feira, 31 de maio de 2012

HORTELÃ

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Nome popular: Hortelã, Hortelã-rasteira
Nome científico: Mentha x villosa
Família:Labiatae (Lamiaceae)
Origem: Europa.
Propriedades: espasmolítica (reduz contrações musculares involuntárias), antivomitiva (evita vômitos), carminativa (eliminador de gases intestinais), estomáquica (favorece a digestão), e anti-helmíntica (elimina vermes intestinais), por via oral, bem como anti-séptica (contenção de microrganismos) e anti-prurido (redução da coceira), por via local.

Características: Erva perene, de 30 a 40 cm de altura, com folhas que possuem aroma forte e característico. Tem grande importância medicinal e social, por sua alçao contra microparasitas intestinais, recentemente descoberta. Há muitas espécies de hortelã parecidas, dificultando a escolha da planta certa para fins medicinais, exigindo a obtenção das mudas em locais de confiança.

Desde a mais remota antiguidade, essa e outras plantas são utilizadas como condimento em massas e carnes, bem como para fins medicinais. 

Parte usada: Folhas

Usos: A literatura etnofarmacológica registra como suas propriedades as ações: espamolítica, antivomitiva (evita vômitos), carminativa (eliminador de gases intestinais), estomáquica (favorece a digestão), e anti-helmíntica (elimina vermes intestinais), por via oral, bem como anti-séptica (contenção de microrganismos) e anti-prurido (redução da coceira), por via local.

Forma de uso / dosagem indicada: O tratamento contra ameba e giárdia pode ser feito com o pó das folhas em 3 doses diárias por 5 dias consecutivos.

O pó pode ser preparado a partir das folhas que são colhidas e postas a secar a sombra, em ambiente ventilado, ou na estufa do fogão ou no forno quente, porém apagado, até que fiquem bem secas e facilmente trituráveis. Crianças de cinco a treze anos devem tomar ¼ de colher (de café). Adolescentes e adultos podem tomar ½ colher (de café). O tratamento deve ser repetido após 10 dias, devendo-se observar durante e após ele, os cuidados de higiene pessoal e familiar.

Cultivo: No plantio inicial as plantas de desenvolvem bem em solos ricos em húmus e umidade. Pode ser multiplicada através de estaquia.


GENGIBRE

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Nome popular: Gengibre.
Nome científico: Zingiber officinale
Família: Zingiberaceae.
Origem: Ásia.
Propriedades: Estimulante gastrintestinal, aperiente (abre o apetite), carminativo (eliminador de gases intestinais), tônico (restaura energia), expectorante (expulsão do muco).

Características: Erva rizomatosa, com cerca de 50 cm de altura. Possui rizomas com cheiro agradável e sabor picante, tendo grande uso culinário, como especiaria, desde a época da antiga civilização greco-romana. 

Parte usada: Rizoma.

Usos: Na literatura etnofarmacológica há referência de seu uso como remédio contra asma, bronquite e menorragia, porém sem comprovação científica. O óleo essencial presente nos rizomas responde pelo aroma e a ação antimicrobiana, que só aparece no rizoma fresco. Outros constituintes são açúcares, proteínas, vitaminas do comlexo B e vitamina C. Os resultados de experimentos farmacológicos citam como sua principal propriedade a ação estimulante digestiva, com indicação nos casos de dispepsia e como carminativo nas cólicas flatulentas (causadas por gases);
Relatam também sua ação antimicrobiana local, que encontra emprego no combate da rouquidão e da inflamação da garganta, além das ações: antivomitiva, antiinflamatória, anti-reumática, antiviral, uma intensa atividade antitussígena comparável ao de fosfato de diidrodecaína, e ainda propriedades antitrombose, cardiotônica (restaura energia cardíaca), antialérgica, colagoga (aumento da secreção da bílis) e protetora do estômago.

Atenção: Não é recomendado para pessoas com cálculos biliares, sangramentos, e menstruação excessiva, pois estudos mostram que possui atividade antiplaquetária.

Forma de uso / dosagem indicada: Pode ser ingerido na forma de chás decoctos (cozimento), fresco ralado ou associado a outros alimentos, na forma de pastilhas, pó de raiz, doces, etc.

Cultivo: Pode ser propagado por divisão dos rizomas.


CHÁ VERDE

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Nome popular: Chá-verde, Chá-preto, Chá.
Nome científico: Cammelia sinensis (L.) Kutntze
Família: Theaceae.
Origem: Ásia.
Propriedades: estimulante, anti-prurido (redução da coceira), antiinflamatório, antialérgica, anticancerígena, anti-úlcera.
Características: Arbusto perene grande ou arvoreta, de 3 a 4 metros de altura. É muito produzido comercialmente para a produção industrial de chás. O chá-verde e o chá-preto são da mesma espécie, sendo que o chá-verde não é fermentado antes da secagem, ao contrário do chá-preto.

As folhas devem ser colhidas ainda jovens, pois são mais tenras nesse estádio. Seu consumo têm se expandido no Brasil, com o surgimento de inúmeras bebidas industrializadas à base do chá-verde. 

Parte usada: Folhas novas.

Usos: É usado principalmente como bebida estimulante, de modo semelhante ao café, o guaraná e o mate. Compressas de chá-preto têm sido recomendadas para tratamento de problemas da pele, aliviando a inflamação e o prurido (coceira).

Outras ações registradas são a inibição do crescimento do principal causador da cárie dentária (Streptococcus mutans), a atividade antialérgica, anticancerígena, anti-úlcera, além da redução do colesterol do sangue. Há ainda a ação preventiva e curativa nas diarréias causadas por rotavírus, por cólera, e por toxinas alimentares.

Forma de uso / dosagem indicada: Recomenda-se sua utilização na forma de chás preparados por infusão.
Sua ingestão em grande excesso pode gerar intoxicações caracterizadas pela excitação do sistema nervoso, taquicardia, convulsões, delírio e dor de cabeça. Esse efeito é decorrente principalmente da cafeína presente na planta.

CARQUEJA


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Nome popular: Carqueja, Carqueja-do-mato, bacanta.
Nome científico: Baccharis trimera (Less.) DC.
Família: Compositae (Asteraceae)
Origem: Sul e sudeste do Brasil.
Propriedades: Hepatoprotetoras, digestivas, anti-úlcera, antiácida, analgésica, e antiinflamatória, hipoglicêmico (reduz glicose no sangue).
Características: Subarbusto perene, de 50 a 80 cm de altura. Com os mesmos nomes populares e com características e propriedades similares são conhecidas as espécies B. articulata e B. uncinella.

A planta é amplamente utilizada na medicina caseira brasileira, sendo utilizada pelos indígenas há séculos para o tratamento de várias doenças.

As diferentes propriedades atribuídas a esta planta na medicina tradicional vem sendo estudadas e algumas já validadas pelos resultados positivos obtidos.

Parte usada: Folhas e hastes.

Usos: Tem sido empregada principalmente a problemas hepáticos (removendo obstruções da vesícula e fígado) e contra disfunções estomacais (melhorando a digestão) e intestinais (como vermífugo). Algumas publicações populares a recomendam ainda para o tratamento de úlcera, diabetes, malária, anginas, anemia, diarréias, infla,ações da garganta, vermes, etc.

Estudos comprovaram sua eficácia em suas propriedades hepatoprotetoras, digestivas, anti-úlcera, anti-ácida, analgésica, antiinflamatória, e hipoglicêmico (reduzindo o teor de açúcares no sangue). 

Forma de uso / dosagem indicada: É recomendada para afecções estomacais, hepáticas e intestinais, na forma de infusão, preparado adicionando-se água fervente a uma xícara (de chá) contendo 1 colher (de sopa) de suas hastes e folhas picadas, na dose de 1 xícara (chá) 3 vezes ao dia, 30 minutos antes das refeições.



domingo, 27 de maio de 2012

ERVA DOCE

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Nome popular: Erva-doce, Anis, Aniz.
Nome científico: Pimpinella anisum L.
Família: Umbelliferae (Apiaceae).
Origem: Ásia.
Propriedades:
Características: Erva aromática anual, de até 50 cm de altura. Possui pequenos frutos secos de sabor adocicado e com cheiro forte, que são comumente comercializados em saches para chás e também são utilizados na culinária, como condimento.

Pode ser confundida com o funcho (Foenuculum vulgare Mill.), também chamado de erva-doce, muito utilizado fresco na culinária.


Bastante cultivada no Brasil, especialmente na região sul. Seus frutos também são usados industrialmente para a produção de óleo essencial, tintura, extrato fluido, alcoolato e hidrolato, empregados em farmácia, principalmente por suas propriedades que conferem sabor e odore agradáveis em preparações farmacêuticas, licores e guloseimas.
Parte usada: Frutos.
Usos: Os frutos maduros e secos (mericarpos) têm emprego, desde a mais remota antiguidade, como estimulante das funções digestivas, para eliminar gases, combater cólicas, fazer passar a dor de cabeça, estimular a lactação, geralmente na forma de infuso, assumido pela medicina popular com base na tradição européia, conforme registra a literatura etnofarmacológica.

Ensaios farmacológicos demonstraram que o extrato dos frutos e o óleo essencial são dotados de propriedades antifúngica, antiviral, repelente de insetos, expectorante (expulsão do muco), e espasmolítica (reduz contrações musculares involuntárias).


O uso do chá é internacionalmente aprovado como medicação simples contra o resfriado, tosse e bronquite, febres e cólicas, inflamação na boca e garganta, má digestão e perda de apetite.
Forma de uso / dosagem indicada: O chá do tipo abafado (infusão) é preparado colocando-se água fervente em uma xícara das médias contendo uma colher (de café) de seus frutos. Pode-se beber até 2 xícaras (de chá) ao dia, de manhã e á noite, nos casos de tosse e bronquite, ou meia-hora antes das refeições para problemas digestivos e cólicas.

ERVA CIDREIRA

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Nome popular: Erva-cidreira, Melissa, Cidreira, Cidreira-verdadeira.
Nome científico: Melissa officinalis L.
Família: Labiatae ( Lamiaceae).
Origem: Europa e Ásia.
Propriedades: Calmante, bacteriostática (antibiótico contra bactérias).
Características: Herbácea perene, aromática, de 30 a 60 cm de altura. Suas flores costumam surgir somente nas regiões de altitude da região sul do país. É cultivada nas regiões temperadas como aromatizante de alimentos e para fins medicinais desde tempos remotos, tendo sido introduzida no Brasil a mais de um século.
Parte usada: Folhas e flores.
Usos: Suas folhas e inflorescências (flores) são empregadas na forma de chá, de preferência com a planta fresca, como calmante nos casos de insônia e também como medicação contra dispepsia, estados gripais, bronquite crônica, cefaléias, enxaqueca, dores de origem reumática, para normalizar as funções gastrintestinais e, externamente, no tratamento de manifestações virais.
Forma de uso / dosagem indicada: Seu chá é preparado por infusão, adicionando-se água fervente em 1 xícara (de chá) contendo 1 colher (de sobremesa) de folhas e ramos frescos ou secos bem picados, na dose de 1 xícara pela manhã e outra à noite, sendo recomendado contra dores de cabeça, problemas digestivos, cólicas intestinais, ansiedade e nervosismo.
Recomenda-se também como banho relaxante de imersão durante 15 minutos, o infuso preparado pela adição de meio litro de água fervente sobre 15 colheres (de sopa) de folhas e ramos florais picados.


CAPIM LIMÃO

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Nome popular: Capim-limão, Capim-cidreira, Erva-cidreira, Capim-santo.
Nome científico: Cymbopogon citratus (DC) Stapf.
Família: Poaceae (Graminae)
Propriedades: Antimicrobiana, calmante, espasmolítica (reduz contrações musculares involuntárias), analgésica (reduz a dor), febrífugo (combate a febre), sudorífico (faz suar), diurético (faz urinar), estimulante estomacal.
Características: Erva cespitosa, quase sem caule, com folhas aromáticas, que quando recém amassadas exalam cheiro de limão. O surgimento de flores é raro em nossa região.

Cultivada em quase todos os países tropicais, tanto para fins industriais como em hortas caseiras para uso em medicina tradicional. É facilmente confundido com a citronela, que possui formato e odor semelhantes, mas a citronela é utilizada para se extrair óleos essenciais que repelem insetos.
Parte usada: Folhas.
Usos: Seu uso é largamente difundido em todo o país na forma de chá, possuindo aroma e sabor agradáveis, que possui ação calmante e espasmolítica (reduz contrações musculares involuntárias) suaves. Contém um pouco menos que 0,5% de óleo essencial, que tem atividade antimicrobiana, e é formado principalmente por citral, ao qual se atribui a atividade calmante e espasmolítica (reduz contrações musculares involuntárias). Possui também um pouco de mirceno, princípio ativo de ação analgésica. Sua produção industrial é utilizada na produção de aromatizantes e na síntese de vitamina A.
Forma de uso / dosagem indicada: O seu chá deve ser do tipo abafado e preparado de preferência com folhas frescas, que tem um sabor mais agradável. É empregado para pequenas crises de cólicas uterinas e intestinais, bem como no tratamento do nervosismo e estados de intranqüilidade, farmacologicamente comprovados.

Outra forma de preparo, que possui os mesmos efeitos do chá é o refresco preparado com 40 folhas cortadas em pequenos pedaços e trituradas em pequenos pedaços em liquidificador juntamente com o suco de 4 ou 6 limões, em 1 litro de água. Coe essa mistura em peneira fina, sem deixar passar partículas da planta, para que não cause lesões internas. Adoce e refrigere o suco.

Não há ação tóxica, mesmo quando ingerido várias vezes ao dia.
Cultivo: Para novo plantio os perfilhos devem ser retirados em grupos de 3, uma vez por ano, e replantados com espaçamento de 50 x 80 cm. Permite até 4 cortes por ano.


CAMOMILA

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Nome popular: Camomila, Camomila-verdadeira
Nome científico: Chamomilla recutita (L.) Rauschert
Família: Compositae (Asteraceae).
Origem: Europa.
Propriedades: Digestivo, sedativo.
Características: Planta herbácea anual, aromática, de até 1 metro de altura. Foi aclimatada na região sul do Brasil, sendo amplamente utilizada em todo o mundo, inclusive nos estados do sul e sudeste do Brasil.

Industrialmente a camomila é usada na extração da essência, que tem largo emprego como aromatizante na composição de sabonetes, perfumes, xampus e loções, bem como para conferir odor e sabor agradáveis a uma grande variedade de alimentos e bebidas.
Parte usada: Capítulos (flores) secos ao ar e conservados ao abrigo da luz.
Usos: É uma das plantas de uso mais antigo pela medicina tradicional européia, hoje incluída como oficial nas Farmacopéias de quase todos os países.
Forma de uso / dosagem indicada: É usada tanto na medicina científica quanto na popular, na forma de infuso e decocto, como tônico (restaura energia) amargo, digestivo, sedativo, para facilitar a eliminação de gases, combater cólicas e estimular o apetite, agindo também por via tópica (externa) pela aplicação de compressas do infuso ainda quente sobre o abdômen no tratamento de cólicas em crianças.

O cozimento das flores (decocto), misturado ou não à água oxigenada, é usado para clarear os cabelos.
A infusão aquosa das flores ou o próprio óleo essencial são empregados ainda em pomadas e cremes, e em preparações farmacêuticas de uso externo utilizadas para promover a cicatrização da pele, no alívio da inflamação das gengivas, e como antiviral, no tratamento das herpes.

AGRIÃO

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Nome popular: Agrião, Agrião-aquático, Agrião-d’água.
Nome científico: Nasturtium officinale R. Br.
Família: Cruciferae (Brassicaceae)
Origem: Europa.
 
Propriedades: Depurativo (eliminação de toxinas do sangue), antiescorbútico, diurético (faz urinar), antidiabético, anti-raquitismo, expectorante (expulsão do muco), ungüento, cicatrizante
Características: Herbácea perene, aquática, aromática, de 15 a 30 cm de altura. É amplamente cultivada no mundo como uma hortaliça de grande valor nutritivo, sendo também muito utilizada na medicina tradicional em várias regiões do país.
Parte usada: Folhas e caules de preferência frescos.
Usos: É considerada estimulante dos órgãos digestivos, diurética (faz urinar) e vermífuga, sendo empregada no combate ao raquitismo, contra atonia intestinal, escrofulose e afecções escobúrticas e broncopulmonares.
Forma de uso / dosagem indicada: Em uso externo é empregado na forma de cataplasma, na cicatrização de feridas. Suas folhas na forma de salada são indicadas contra o bócio, anemia, tuberculose, diabetes, e como antídoto contra os efeitos tóxicos da nicotina.

Para afecções pulmonares, tosses e bronquite, é recomendado o seu xarope preparado com 1 colher (de sopa) de folhas e ramos picados em 1 xícara (de chá) de açúcar cristal, fervendo até derreter. Em seguida, acrescente uma colher (de sopa) de mel de abelha e tomar 1 colher (de sopa) da mistura, 2 a 3 vezes ao dia.


Recomenda-se também o uso externo no tratamento de problemas de pele (como sardas, acne, afecções, manchas, eczemas) e para problemas da mucosa bucal (aftas e gengivites), o seu extrato alcoólico preparado com 2 colheres (de sopa) de folhas e talos amassados, 1 xícara (de café) de álcool de cereais, e 1 xícara (café) de glicerina.
Cultivo: Multiplica-se tanto por sementes quanto por estaquia, devendo ser plantada na beira de córregos com água corrente. Existe uma variedade que cresce em terreno normal.

BOLDO

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Nome popular: Falso-boldo, Boldo, Boldo-brasileiro
Nome científico: Plectranthus barbatus Andrews
Família: Labiatae (Lamiaceae).
Origem: Índia.
Propriedades: Tônica (restaura energia), eupéptica (facilita digestão), hepática, colagoga (aumento da secreção da bílis), colerética (estimulador da bílis), calmante, carminativa (eliminador de gases intestinais), anti-reumática, estomáquica (favorece a digestão).
Características: Planta herbácea ou subarbustiva, perene, de até 1,5 metros de altura. Folhas suculentas e aromáticas, de sabor muito amargo. Não são conhecidas as substâncias que geram os efeitos benéficos da planta, nem as que causam o sabor amargo característico.

O verdadeiro boldo (Peumus boldus) é uma arvoreta do Chile cujas folhas secas e quebradiças com cheiro de mastruço são encontradas no comércio, mas não é cultivado no Brasil.
Parte usada: Folhas.
Usos: Informações etnofarmacológicas incluem o uso das folhas desta planta em todos os estados do Brasil como medicação afamada para tratamento dos males do fígado e de problemas da digestão.

Estudos farmacológicos feitos com seu extrato mostraram que possui ação hipossecretora gástrica, reduzindo não só o volume de suco gástrico, como a sua acidez. Pode ser usada, portanto, no tratamento para controle da gastrite, na dispepsia, azia, mal-estar gástrico (estômago embrulhado), ressaca, e como amargo estimulante da digestão e do apetite.
Forma de uso / dosagem indicada: Usa-se o chá ou extrato aquoso feitos de preferência com a folha fresca. O chá é do tipo abafado (infuso), feito com 3 a 4 folhas com água fervente, em quantidade bastante para uma xícara (de chá). Toma-se 1 a 3 xícaras do chá, adoçado ou não, opcionalmente.
Cultivo: É facilmente reproduzida por meio de estacas, feitas com os ramos ou folhas.


CONFREI

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ResumoConfrei: planta medicinal utilizada como antiinflamatório em caso de contusões e batidas, pode ser encontrada em gel. Atenção! não utilize esta planta em uso interno (para ingerir), pois existe risco de intoxicação.
NomesNome em português: Confrei, consólidaNome latim: Symphytum officinale
Nome inglês: Comfrey
Nome francês: Consoude, Grande consoude
Nome alemão: Wallwurz
Nome italiano: Consolida maggiore, Erba di San Lorenzo
FamíliaBoraginácea (Boraginaceae)
Constituintes Alcalóides: pirrolizidina, alantoína.

Partes utilizadas
Folhas e raízes secas

Efeitos do confrei
Antiinflamatório
, calmante, adstringente, favorece a cura de machucados.
Indicações do confrei
Uso externo (pomada, gel,...)
Contusões, machucados, esfolamentos, ferimentos (sem lesão, ferida não aberta), artrose.

Atenção! não utilize esta planta em uso interno (para ingerir), pois existe um risco de intoxicação. O confrei contém alcalóides (pirrolizidinas) que são tóxicos para o fígado.

Efeitos secundáriosDesconhecemos, porém todas as plantas podem apresentar um risco alérgico.
Contra-indicações Gravidez, amamentação, ferida aberta ou com sangramento.
InteraçõesDesconhecemos.
Preparações à base de confrei
- Gel de confrei
- Pomada de confrei
Onde cresce o confrei?O confrei cresce na Europa, na Ásia e na America Latina (Brasil,...).

Quando colher o confrei?
-

ObservaçõesO confrei é uma planta utilizada há muito tempo (desde a época dos Gregos) para tratar machucados (sem sangramento) após contusões ou batidas. A eficácia desta planta é cientificamente comprovada (devido à alantoína).
Atenção! Não se deve ingerir o confrei, pois existe um sério risco de intoxicação na região do fígado, casos de morte já foram relatados. 
O uso desta planta em pomada não oferece risco algum, pois as substâncias tóxicas não são absorvidas, no entanto, por medida de segurança, utilize por um período restrito (no máximo 2 meses de tratamento) e faça uma pausa. Sempre peça orientações a um farmacêutico. 

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SAIÃO

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Descrição : Planta pequena, bianual, bem ramosa, de raízes fusiformes, grossas e de cor branca. No primeiro ano, surgem somente as folhas, que têm pecíolo longo, formato triangular, sào penadas e divididas em segmentos de margens detadas ou crespas. No segundo ano de desenvolvimento, surgem as inúmeras flores brancas, que se reúnem em formato de guarda-chuva. O fruto-semente é um diaquênio. A raiz deve ser colhida no primeiro ano e as folhas em qualquer época, cortando-se as mais desenvolvidas.
Plantio : Multiplicação: mudas produzidas da folhas Cultivo: planta brasileira, comum na região litorânea de Pernambuco a São Paulo. Adapta-se a qualquer clima. Exige solos secos e suporta solos rasos. É bastante exigente em matéria orgânica. Planta-se em canteiros ou em locais próximos a rochas para aproveitamento do terreno. Gosta de irrigação, mas não suporta excesso de umidade do solo. Existem diversas espécies de Saião e de plantas semelhantes como a fortuna e bálsamo da horta que tem as mesmas funções medicinais. Colheita: colhem-se as folhas o ano todo.
Origem : Europa Meridional; foi trazida para o Brasil no início da colonização.
Modo de conservar : As raízes cortadas em pedaços, as folhas e os frutos-semente devem ser utilizados frescos ou secos, em local ventilado e sem umidade. Conservar em vidros escuros ou sacos de papel, em separado.
Propriedades : Antimicrobiana, hipotensor, antiinflamatório. Empregado principalmente nas infecções pulmonares e genituinárias. Como agente externo, auxilia no tratamento de erisipelas, queimaduras, feridas, úlceras de pele e verrugas.Foi evidenciada atividade antimicrobiana in vitro contra Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Bacillus subtilis, Candida albicans e Escherichia coli, além de efeito hipotensor (hipertenção arterial) e antiinflamatório.
Indicação : Infecção pulmonar, erisipela, queimaduras, feridas, úlceras de pele, verrugas
Toxicologia : Não encontrada até o momento, porêm nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve começar sem orientação médica.
Modo de usar:
- suco da folha: uso interno: afecções pulmonares, diabete, emolientes, cálculos renais;
- infusão: uso interno: tosse, asma;
- folha murcha: uso externo: erisipelas, tumores, verrugas, calos, picadas de inseto.
Diurético, eliminador de cálculos renais e do inchaço das pernas; distensão dos vasos linfáticos : coloque 1 colher de sopa de folhas fatiadas em 1 xícara de chá de água em fervura. Deixe ferver por 3 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá 2 vezes ao dia.
Afecções da pele, pruridos, coceiras, irritações, dermatites e eczemas; picadas de inseto; queimaduras simples : lave bem e enxigue as folhas frescas. Em um pilão, coloque 3 colheres de sopa de folhas fatiadas. Amasse até adquirir a consistência de uma pasta. Espalhe sobre um pano ou gaze e aplique nos lacis afetados, 2 vezes ao dia. Cubra com um outro pano e deixe agir por 15 minutos.
Calmante da tosse; cicatrizante estomacal e intestinal : em um pilão, coloque 1 colher de sopa de folhas, amasse bem e adicione 1 xícara de chá de leite. Misture bem e coe. Tome 1 xícara de chá, 2 vezes ao dia, entre as principais erfeições.
Inflamação e dor de ouvido; nevralgias : Em um pilão, coloque 2 colheres de sopa de folhas fatiadas e 1 colher de sopa de glicerina. Amasse bem e coe em uma peneira. Aplique, de 2 a 3 gotas no ouvido dolorido, 2 vezes ao dia. No caso de nevralgias, aplique com um pano, no local afetado, de 2 a 3 vezes ao dia.