Descrição : Planta pequena, bianual, bem ramosa, de raízes fusiformes, grossas e de cor branca. No primeiro ano, surgem somente as folhas, que têm pecíolo longo, formato triangular, sào penadas e divididas em segmentos de margens detadas ou crespas. No segundo ano de desenvolvimento, surgem as inúmeras flores brancas, que se reúnem em formato de guarda-chuva. O fruto-semente é um diaquênio. A raiz deve ser colhida no primeiro ano e as folhas em qualquer época, cortando-se as mais desenvolvidas.
Plantio : Multiplicação: mudas produzidas da folhas Cultivo: planta brasileira, comum na região litorânea de Pernambuco a São Paulo. Adapta-se a qualquer clima. Exige solos secos e suporta solos rasos. É bastante exigente em matéria orgânica. Planta-se em canteiros ou em locais próximos a rochas para aproveitamento do terreno. Gosta de irrigação, mas não suporta excesso de umidade do solo. Existem diversas espécies de Saião e de plantas semelhantes como a fortuna e bálsamo da horta que tem as mesmas funções medicinais. Colheita: colhem-se as folhas o ano todo.
Origem : Europa Meridional; foi trazida para o Brasil no início da colonização.
Modo de conservar : As raízes cortadas em pedaços, as folhas e os frutos-semente devem ser utilizados frescos ou secos, em local ventilado e sem umidade. Conservar em vidros escuros ou sacos de papel, em separado.
Propriedades : Antimicrobiana, hipotensor, antiinflamatório. Empregado principalmente nas infecções pulmonares e genituinárias. Como agente externo, auxilia no tratamento de erisipelas, queimaduras, feridas, úlceras de pele e verrugas.Foi evidenciada atividade antimicrobiana in vitro contra Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Bacillus subtilis, Candida albicans e Escherichia coli, além de efeito hipotensor (hipertenção arterial) e antiinflamatório.
Indicação : Infecção pulmonar, erisipela, queimaduras, feridas, úlceras de pele, verrugas
Toxicologia : Não encontrada até o momento, porêm nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve começar sem orientação médica.
Modo de usar:
- suco da folha: uso interno: afecções pulmonares, diabete, emolientes, cálculos renais;
- infusão: uso interno: tosse, asma;
- folha murcha: uso externo: erisipelas, tumores, verrugas, calos, picadas de inseto.
- suco da folha: uso interno: afecções pulmonares, diabete, emolientes, cálculos renais;
- infusão: uso interno: tosse, asma;
- folha murcha: uso externo: erisipelas, tumores, verrugas, calos, picadas de inseto.
Diurético, eliminador de cálculos renais e do inchaço das pernas; distensão dos vasos linfáticos : coloque 1 colher de sopa de folhas fatiadas em 1 xícara de chá de água em fervura. Deixe ferver por 3 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá 2 vezes ao dia.
Afecções da pele, pruridos, coceiras, irritações, dermatites e eczemas; picadas de inseto; queimaduras simples : lave bem e enxigue as folhas frescas. Em um pilão, coloque 3 colheres de sopa de folhas fatiadas. Amasse até adquirir a consistência de uma pasta. Espalhe sobre um pano ou gaze e aplique nos lacis afetados, 2 vezes ao dia. Cubra com um outro pano e deixe agir por 15 minutos.
Calmante da tosse; cicatrizante estomacal e intestinal : em um pilão, coloque 1 colher de sopa de folhas, amasse bem e adicione 1 xícara de chá de leite. Misture bem e coe. Tome 1 xícara de chá, 2 vezes ao dia, entre as principais erfeições.
Inflamação e dor de ouvido; nevralgias : Em um pilão, coloque 2 colheres de sopa de folhas fatiadas e 1 colher de sopa de glicerina. Amasse bem e coe em uma peneira. Aplique, de 2 a 3 gotas no ouvido dolorido, 2 vezes ao dia. No caso de nevralgias, aplique com um pano, no local afetado, de 2 a 3 vezes ao dia.
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