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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

COMO FAZER ADUBO CASEIRO


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Casca de ovo (pó)
Da próxima vez que você usar ovos não deixe as cascas fora, os ovos fornecem uma fonte rica em cálcio e potássio. Dão um fantástico adubo caseiro.
Fazer adubo das cascas dos ovos é muito simples basta secar as cascas vazias, esmaga-las até fazer pó (com o pilão).Depois é só aplicar o pó no substrato,ou na terra em volta da planta.
A media é de 5 cascas de ovo por cada planta.Você terá grandes benefícios ao usar este adubo caseiro.

Casca de ovo (líquido)
Ferva 20 cascas de ovos em 3 litros de água durante alguns minutos, deixe as cascas em infusão por 8 horas. Deixe arrefecer, retire as casas dos ovos, guarde no refrigerador. Pode aplicar em doses adequadas a cada planta pelo menos 1 vez por semana.

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Banana

A casca da banana é uma fonte de fosforo e potássio.
Corte a casca da banana aos pedaços bem pequenos e junte ao solo perto das plantas.
Triture a casca de banana no liquidificador com 1 litro de água ( para 5 cascas de banana 1 litro água)
Também pode secar a casca da banana usando um secador de fruta solar ou secando ao sol, depois de seca triture e junte água.( para cada litro usar 7 a 8 cascas de banana).

Café

Café
É uma grande fonte de nutrientes. zinco, ferro e potássio,enxofre, magnésio entre outros.
1 parte de café para 4 partes de água usar 1 vez por semana.

COMO FAZER ADUBO COM LIXO ORGÂNICO QUE VOCE PRODUZ EM CASA



http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/files/2011/06/O-que-pode_compostagem2.jpg 

Casca de fruta, resto de verduras e legumes, iogurte… tudo isso pode virar adubo
O nome desse processo é compostagem. Quando você transforma seu lixo em adubo, pode oferecer ao solo um material rico em nutrientes (no caso de uma horta ou mesmo para as plantas do seu jardim) e, principalmente, ajuda a reduzir a quantidade de lixo que vai diariamente para os aterros e lixões do Brasil. Aprenda a fazer a compostagem doméstica e mãos à obra!

PASSO 1 – O recipiente
Você deve ter um recipiente para colocar o material orgânico. Pode ser um pote de sorvete, uma lata de tinta ou um balde. Vale usar a criatividade com o que estiver ao seu alcance. Se der para reaproveitar algum recipiente, melhor ainda. É importante furar o fundo. Você pode fazer isso manualmente, variando o tamanho dos buracos. É por eles que o chorume (líquido eliminado pelo material orgânico em decomposição) vai passar.

Um detalhe importante é que o chorume pode ser reaproveitado, pois, neste caso, é um fertilizante de alto potencial (já que é originado apenas de matéria orgânica). Você pode recolhê-lo e devolver à mistura da sua compostagem ou ainda jogar em plantas, diluído (anote a proporção: 1 copo de chorume para 9 copos de água).

PASSO 2 – A composteira
Embaixo do recipiente no qual você vai colocar o material orgânico, deve haver outro que vai “recolher” o chorume. Pode ser uma bacia mais rasa, por exemplo. Ela não pode ficar em contato direto com a lata ou o pote, pois o chorume deve ter um espaço para escorrer. Use um calço – como pedaços de tijolo – para colocar em baixo da lata e deixá-la um pouco mais “alta” em relação à bacia. (A compostagem até pode ser feita em contato direto com o solo, mas neste caso o terreno deve ter boa drenagem e ser inclinado, para que o chorume não acumule em um local só).


PASSO 3 – Hora de colocar o lixo
Fazer compostagem em casa não é só jogar o lixo orgânico de qualquer jeito e deixar que a natureza faça “o resto sozinha”. Existe um método para viabilizar, facilitar e acelerar a decomposição do material orgânico. O segredo é sobrepor os tipos de resíduos orgânicos, ou seja, o processo é feito em camadas.

O que regula a ação dos microorganismos que vão decompor o material é a proporção de nitrogênio e carbono. Essa relação deve ser de três para um. Ou seja, uma camada de nitrogênio para três camadas de carbono. O que é nitrogênio? É o material úmido (o lixo, em si). O que é o carbono? É matéria seca, como papelão, cascalho de árvore, serragem, folhas secas, aparas de grama e palha de milho. (Se a relação for diferente desta, não significa que não ocorrerá o processo de compostagem, apenas que vai levar mais tempo).
E… pique, pique, pique! Quanto menor estiver o material que você colocar (tanto o seco quanto o úmido), melhor. Comece com uma camada de material seco, depois coloque o material úmido. Depois coloque outra camada de material seco, umedeça-o um pouco e continue o processo. É importante que a última camada (a que vai ficar exposta) seja sempre seca, para evitar mau cheiro. Uma opção é colocar cal virgem por cima. Outro detalhe essencial é: não tampe a composteira. O material orgânico não pode ficar abafado.  Ah, procure sempre manusear a sua composteira com luvas.
O que você pode usar:
- Resto de leite;
- Filtro de café usado;
- Borra de café;
- Cascas de frutas;
- Sobras de verduras e legumes;
- Iogurte;

O que você não pode usar:
- Restos de comida temperada com sal, óleo, azeite… qualquer tipo de tempero;
- Frutas cítricas em excesso, por causa da acidez;
- Esterco de animais domésticos, como gato e cachorro;
- Madeiras envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, plásticos, papel plastificado;
- Cinzas de cigarro e carvão;
- Gorduras animais (como restos de carnes);
- Papel de revista e impressos coloridos, por causa da tinta.


PASSO 4– Espere, mas cuide
Depois que você montou toda a estrutura, é hora de dar tempo ao tempo. A primeira fase é de decomposição, quando a temperatura interna do material que está na composteira pode chegar a 70°C. Isso dura cerca de 15 dias, no caso da compostagem doméstica. Nesse período, o ideal é não mexer. Depois, revolver o material é super importante para fornecer oxigênio ao processo. Essas “mexidas” podem ser feitas de diversas formas: com um “garfo de jardim” ou trocando o material de lugar –  para uma outra lata, por exemplo.



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Nesse ponto, você pode se perguntar: mas eu gero lixo orgânico todo dia. Posso jogá-lo na composteira diariamente? Melhor não. Você tem algumas alternativas. O ideal é acrescentar matéria orgânica cada vez que for “mexer” na sua composteira, ou seja, a cada 15 dias, mais ou menos. Nesse intervalo, guarde as suas cascas de frutas, verduras e o resto que for reaproveitável em um potinho na geladeira.
O tempo para ter o adubo final varia em função da quantidade de lixo usado e pela forma como a compostagem é feita. É possível chegar ao final do processo em 2 ou 3 meses. O indicativo de que o húmus (adubo) está pronto é quando a temperatura do composto se estabiliza com a temperatura ambiente. Para saber, use os sentidos: a cor é escura, o cheiro é de terra. E , quando o esfregamos nas mãos, elas não ficam sujas.

TIPOS DE ADUBOS PARA PLANTAS


O adubo adequado garante o crescimento saudável da planta, então aprenda a escolher qual o produto mais apropriado para enriquecer o solo.

















A falta de adubo ou a quantidade exagerada de fertilizante causa a morte da planta.

Para que a planta cresça bonita e saudável, é necessário que ela conte com um bom adubo. A escolha do produto que deixará o solo com mais nutrientes faz toda a diferença para a sobrevivência dos vegetais, por isso vale a pena tomar cuidado na hora de escolher os tipos de fertilizantes adequados.
A adubação correta das plantas se revela algo tão importante quanto a irrigação, à claridade natural e as podas. Este conjunto de itens faz parte da manutenção, que garante a qualidade de vida para as plantas cultivadas diretamente no solo ou em vasos.
O adubo correto é aquele que fornece para a planta os elementos indispensáveis para a vida. Sem estes nutrientes oferecidos pelo cultivo e pelos cuidados periódicos, o vegetal corre o risco de acabar enfraquecendo e morrendo.
As plantas costumam apresentar sinais que indicam a carência de adubo, como as folhas mal formadas e a falta de floração. Alguns aspectos denunciam que a planta está precisando de determinados nutrientes: em casos de folhas amarelas, falta nitrogênio ou fósforo, folhas com pigmento roxo ou vermelho indica insuficiência de fósforo e ressecamento significa escassez de potássio.
A frequência da adubação depende muito da necessidade de cada espécie, mas os especialistas recomendam renovar os nutrientes do solo pelo menos a cada 30 dias. Contudo, é importante também tomar cuidado para não exagerar na quantidade de adubo, pois o excesso de nutrientes pode matar a planta. Além de um bom adubo, é possível apostar nas minhocas para melhorar o desenvolvimento do jardim.

Conheça os principais tipos de adubo

Para determinar o melhor adubo, é necessário avaliar as necessidades gerais dos vegetais. Em média uma planta precisa de 16 elementos para crescer saudável, sendo que 13 são retirados do solo, exceto oxigênio, hidrogênio e carbono.
Os nutrientes básicos para a saúde da planta são nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre e magnésio. Os vegetais também precisam de um solo rico em micronutrientes para ter um melhor crescimento. Normalmente os adubos orgânicos, químicos e minerais são enriquecidos com os elementos mencionados.
Adubo orgânico: pode ser preparado em casa e enriquece o solo dos jardins residenciais. Ele é composto por esterco animal, cascas de frutas e legumes e elementos vegetais em decomposição. Apesar da sua ação ser lenta, o adubo orgânico tem a vantagem de não danificar a planta e ainda melhorar a estrutura do solo.
Adubo mineral: este tipo de adubação é muito usado pelo agricultor que deseja melhorar a produtividade da sua terra. Este produto pode ser encontrado a venda em granulados, pó, líquido ou pastilhas.
Adubo químico: com nutrientes balanceados e a capacidade de agir imediatamente, este tipo de adubo tem sido adotado no cultivo das plantas. No entanto, ele deve ser aplicado com cuidado, seguindo as instruções do fabricante para não matar o vegetal com sobrecarga de nutrientes.

DICAS DE ADUBAÇÃO



A prática da adubação consiste, em repor os nutrientes retirados do solo pelas plantas. Num jardim existem plantas com diferentes necessidades de nutrientes, e a água das chuvas favorece uma rápida lixiviação do solo, a adubação, em jardinagem, acaba se tornando uma prática necessária. Isso é tão mais verdade quando se fala de plantas cultivadas em vasos, jardineiras ou canteiros internos.
A pouca possibilidade de recomposição natural dos nutrientes do solo que acontece na natureza pela decomposição de restos vegetais e animais, toma a prática da adubação quase obrigatória. Aliás, plantas melhoradas geneticamente, como muitas das ornamentais que utilizamos nos nossos vasos e jardins, são muito mais exigentes em termos de nutrientes. E isso deve ser levado em conta na hora da adubação, para não se correr o risco de perder a muda ou abreviar seu tempo de vida.

Na prática, costuma-se dividir os adubos em dois grandes grupos: orgânicos e inorgânicos. Orgânicos são aqueles provenientes de matéria de origem vegetal ou animal, os inorgânicos são obtidos a partir da extração mineral ou de derivados do petróleo.

Os adubos orgânicos têm maior permanência no solo, embora sejam absorvidos mais lentamente, enquanto os adubos inorgânicos são absorvidos mais rapidamente e têm concentração mais forte, donde vem o perigo da superadubação. Assim, uma medida sensata, na hora de adubar, seria privilegiar sempre os adubos orgânicos, deixando os inorgânicos para os casos de cultivo em solos comprovadamente pobres ou para o caso de correção de deficiências nutricionais verificadas no desenvolvimento das plantas.
A matéria orgânica aumenta a capacidade de retenção de água, melhora a condição de penetração das raízes, propicia condições para os organismos microscópicos se desenvolverem, além de conter os nutrientes necessários. Os adubos orgânicos tem na sua composição diferentes elementos químicos em quantidades semelhantes. Por isso, eles melhoram a textura do solo e tendem a aumentar a quantidade de bactérias que dão vida ao solo. Como precisam de mais tempo para se degradar, são absorvidos pelas plantas mais lentamente.

Contratar um profissional técnico que possa analisar o solo e fazer uma indicação balanceada de todos os nutrientes que o solo necessita seria o ideal. E Regue sempre as plantas depois da adubação.


Adubação

É a reposição dos nutrientes retirados do solo pelas plantas para o crescimento, floração, frutificação e a multiplicação. Num jardim cultivamos plantas com diferentes necessidades de nutrientes, e a água das chuvas favorece uma rápida lixiviação dos nutrientes e a adubação em jardinagem acaba se tornando necessária.

A reposição da fertilidade deve ser cíclica para não haver prejuízos dos solos ajardinados, quer pela perda da porosidade natural, pelo ressecamento do substrato e sua esterilização pelos raios solares.

A manutenção da fertilidade do solo em níveis ideais proporciona as condições satisfatórias ao desenvolvimento das plantas. A melhor forma de adubação é a mista, organo química, composta de matéria orgânica e adubos sintéticos.

Adubos: são elementos fertilizantes que constituem a reserva dos nutrientes básicos para as espécies vegetais, podem ser orgânicos ou inorgânicos.

Adubos orgânicos: são aqueles provenientes de matéria de origem vegetal ou animal, os inorgânicos são obtidos a partir da extração mineral ou de derivados de petróleo.

Os adubos orgânicos ficam mais tempo no solo e são absorvidos mais lentamente, os inorgânicos são absorvidos rapidamente e são mais concentrados, existindo o perigo de uma super adubação, que pode interferir no metabolismo vegetal prejudicando o desenvolvimento da planta, por isso devem ser utilizados seguindo as dosagens recomendadas.

Adubos Químicos: são chamados de NPK porque contém em suas fórmulas maior quantidade de hidrogênio, fósforo e potássio. Uma fórmula NPK 12–10–6, indica que o produto contém 12% de N (nitrogênio) + 10% de (fósforo) + 6% de K (potássio), obtém-se 28% de elementos nobres presentes na mistura.


Aplicação do adubo e época

Para a fertilização da camada arável do solo, deve-se incorporar o adubo homogeneamente à terra até 20 a 30 cm de profundidade, que propiciará um maior desenvolvimento da parte aérea e subterrânea da planta.

Quando o jardim já estiver plantado, no caso de árvores, fazer um anel de coroa, isto é cavarmos um anel de 15 cm em volta do tronco, na projeção da copa da árvore, onde colocaremos o adubo, deve ser feito uma vez ao ano, no início da primavera, misturando-se NPK com composto orgânico.

Para arbustos a mesma adubação das árvores, espalhando-se no solo em volta, um pouco afastado do tronco.

Nos gramados é feita a adubação por cobertura, no início da primavera e do verão. Pode-se espalhar composto orgânico em toda a sua extensão, regar com uréia misturada a água conforme dosagem recomendada, ou espalhar NPK, cuidando para que não haja acúmulo e depois regar abundantemente.

Nos canteiros espalhar também adubos orgânicos ou misturados com NPK.
Em vasos usar uma mistura de terra preta vegetal, humus, matéria orgânica, areia e NPK.

Podemos usar os adubos foliares, são líquidos, misturados em água e pulverizados nas plantas, são absorvidos através das folhas.

Durante o outono e inverno as plantas entram numa fase de dormência, caracterizada pela redução de sua atividade vegetativa. A fertilização durante este período deve ser diminuída ou evitada.

Cuidado com a superadubação, todo o excesso prejudica as plantas, as folhas e caules apresentam-se queimados, ficam com aspecto doentio e fracas. Para corrigir, regar abundantemente, ou trocar o substrato no caso de vasos.



 Dosagem. Leia e releia sempre as instruções dos rótulos antes de preparar e aplicar adubos industrializados.
 

OS PRINCIPAIS NUTRIENTES PARA AS PLANTAS E PARA QUE SERVEM:
N
Nitrogênio - atua na folhagem da planta, estimulando a sua brotação e dando a coloração verde às folhas. Sem nitrogênio a planta não cresce.
P
Fósforo - Estimula o desenvolvimento das raízes. Estimula o florescimento e ajuda a formação das sementes. Possui alta mobilidade na planta e baixa mobilidade solo.
K
Potássio - Dá maior vigor e maior resistência às doenças. Reduz a perda d’água nos períodos secos, aumentando a resistência à seca. Ajuda na produção de açúcares, melhorando na qualidade dos frutos.
Ca
Cálcio - Faz parte da parede celular das plantas, dele dependendo vingar os frutos jovens. Move-se somente das raízes para a parte aérea. Sem cálcio no subsolo as raízes param de crescer, não absorvendo água e nutrientes nessa camada.
Mg
Magnésio - Entra na composição da clorofila, responsável pela captação da energia solar para a formação de açúcares a partir do gás carbônico e da água (fotossíntese). Auxilia (e maximiza) a planta na absorção do fósforo do solo, ajudando-o a se movimentar dentro do vegetal.
S
Enxofre - É um componente essencial de todas as proteínas. Estimula a formação de sementes, e favorece o crescimento vigoroso das plantas.
B
Boro - Atua junto com o cálcio na migração dos carboidratos das folhas para os tecidos armazenadores (grãos, raízes e caules). Importante na multiplicação e no crescimento das células. É importante na produção de sementes.
Mo
Molibdênio - é necessário para a fixação biológica do nitrogênio e à formação de enzimas.
Mn
Manganês - Acelera a germinação e a maturação. Promove a oxidação da matéria orgânica. Ajuda na síntese da clorofila e participa da fotossíntese. Aumenta a disponibilidade de fósforo e de cálcio para os vegetais..
Fe
Ferro - é indispensável para a formação do pigmento verde das plantas, a clorofila. Pode tornar-se limitante em solos ácidos (devido ao excesso de manganês que impede a sua entrada na planta), ou quando se faz a calagem excessiva.
Cu
Cobre -é importante na resistência às doenças, e faz parte dos fenômenos de respiração. É de grande importância no uso dos solos turfosos, ou ricos em matéria orgânica, pois eles são capazes de fixar o cobre muito fortemente subtraindo-o das raízes.
Zn
Zinco - é necessário para a produção de clorofila, e é indispensável para o crescimento, principalmente em solos de cerrado e quando se pretende elevada produtividade

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Cacto-bola ou Cadeira-de-Sogra (Echinocactus grusonii)



Nome Técnico: Echinocactus grusonii
Nomes Populares : cacto bola, cadeira-de-sogra
Família :  Família Cactaceae
Origem:  México

Descrição do cacto-bola :

cacto-bola, echinocactus grusonii,  

Cacto globoso que pode crescer até 30 cm de altura, com costelas pronunciadas e sem pontuações na pele, aréolas com espinhos esbranquiçados ao longo das nervuras.
No verão surgem as flores em cor-de-rosa muito vistosas no alto da planta.

Modo de cultivo :

Local ensolarado e solo bem drenado com bom teor de matéria orgânica e areia.

Paisagismo com cacto-bola:

Seu efeito estético é inegável.
O cacto-bola é muito procurado e usado em grandes jardins formando belos conjuntos de cactos em canteiros com pedras e plantas suculentas.
Este cacto preenche bem os espaços junto às outras plantas.

MANACA DE CHEIRO




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O manacá-de-cheiro, como o próprio nome diz, é extremamente perfumado, além disso suas flores mudam de cor assim como o manacá-da-serra. Inicialmente elas são azul-arroxeadas e com o passar do tempo, vão clareando até tornarem-se brancas. Com isto, durante a floração, o manacá-de-cheiro apresenta um colorido muito especial. O manacá-de-cheiro é muito parecido com o jasmim-do-paraguai (Brunfelsia australis). A floração ocorre na primavera e verão.
É considerado um arbusto, mas com facilidade torna-se uma arvoreta, se eliminarmos as brotações que surgem das raízes, podendo atingir 3 metros de altura. Suas folhas são ovais e lisas. Sua utilização no paisagismo é muito ampla, podendo ser cultivada isolada ou em grupos, tendo-se o cuidado de não plantá-la próxima à dormitórios de crianças e pessoas mais sensíveis, devido ao forte perfume.
Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera sombra parcial, aceita bem podas de formação e aprecia o frio. Multiplica-se por estaquia e por sementes.

domingo, 23 de junho de 2013

FLOR DE SÃO JOÃO



foto: 



Nome Científico: Pyrostegia venusta
Família: Bignoniaceae
Características Morfológicas: A sua multiplicação é por meio de estacas ou sementes. Geralmente este cipó floresce de maio a setembro (tempo que varia de um estado para o outro). O cultivo deve ser em solo fértil, com Sol pleno.
Origem: Brasil.
Ocorrência Natural: Em todas as regiões brasileiras.
Cipó muito comum em bordas de mata e beira de estrada, ele raramente passa ao largo em função de sua cor: é de um laranja-vivo, quase exuberante.

Conhecida popularmente como cipó-de-são-joão, cipó-bela-flor, marquesa-de-belas, cipó-pé-de-lagartixa e cipó-de-lagarto, entre outros nomes, é nativo de várias regiões do Brasil.

Vale dizer: sua principal alcunha vem justamente de seu uso em festividades juninas nos quatro cantos do País. Serve perfeitamente para cobrir pérgolas, cercas, treliças, muros e caramanchões.

Na medicina popular, suas flores são empregadas contra o vitiligo e o caule é usado como tônico e contra diarréia, entre outras doenças.

No campo essa trepadeira é considerada erva invasora e o que é pior: pode causar problemas caso seja ingerida pelo gado.



LÁGRIMA DE CRISTO












Imagem: 


Nome Científico: Clerodendrum thomsonae
Família: Lamiaceae
Características Morfológicas: Trepadeira semi-lenhosa, de crescimento lento, que chega a medir 4 metros de altura. Apresenta folhas ovaladas, de coloração verde-escura, com nervuras profundas e bem marcadas. As flores, em cachos, são vermelhas, envolvidas por um cálice branco. Multiplica-se por alporquia (técnica de multiplicação vegetativa usada em plantas eretas que não enraízam facilmente, através de estacas, na qual se estimula o enraizamento de um caule ou ramo; faz-se uma ferida, próxima a um nó e cobre-a com terra preparada ou musgo úmido; após o enraizamento, o segmento é cortado e plantado) e estaquia da ponta dos ramos, após o florescimento.
Origem: África.
Ocorrência Natural: Terrenos arenosos e ricos em material orgânico. Necessita de muita luz (mas não de Sol direto). Não suporta geada.
O gênero botânico Clerodendrum pertence à família Lamiaceae e compreende várias espécies ornamentais, geralmente trepadeiras. Uma das mais cultivadas, junto com o coração-sangrento (Clerodendrum x speciosum), é a lágrima-de-cristo (Clerodendrum thomsonae).

Facilmente encontradas em jardins e projetos paisagísticos, as espécies se diferenciam pelo tamanho das folhas, estrutura, porte, tipo de inflorescências e, principalmente, pelas cores de suas flores (que podem ser brancas, vermelhas, rosas, laranjas e até azuladas).

No caso da lágrima-de-cristo em questão, é vermelha e branca, e floresce na Primavera e no Verão (e costuma atrair mamangavas, aves e pássaros). Essa trepadeira chega a medir 4 metros de altura e se apresenta em cachos. Pode ainda ser mantida como um arbusto se podada regularmente.


COROA DE CRISTO




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Nome Científico: Euphorbia milii
Família: Euphorbiaceae
Características Morfológicas: Esse arbusto varia de tamanho entre 0,50 a 1,80 metros de altura. É bastante ramificado, com ramos angulosos e cheios de espinhos (com até 2,5 centímetros de comprimento). Deve ser cultivado a pleno Sol e, de preferência, em solos férteis e com regas periódicas. Multiplica-se por estacas.
Origem: Madagascar, África.
Ocorrência Natural: Jardins, parques, praças e terrenos baldios, em forma silvestre ou cultivar.
Esse arbusto perene - conhecido também como colchão-de-noiva, bem-casados, coroa-de-espinhos, martírios e dois-irmãos, não passa de 1,80 metros de altura.

Tóxico, tem uma substância em suas partes aéreas, denominada miliaminas, responsáveis pela ação irritante que esta planta causa (nos olhos e na pele).

Muito usada na função de cerca viva (até pelos espinhos que possui), a coroa-de-cristo floresce o ano todo. Tem ainda a vantagem de ser podada no formato que se deseja.

Suas flores variam de tom. Podem ser rosas, vermelhas, brancas ou amarelas. Apesar da beleza, deve ser manipulada com luvas grossas e certos cuidados, sobretudo por causa dos espinhos e do látex.

terça-feira, 9 de abril de 2013

ESCOLHENDO AS TREPADEIRAS CORRETAS



Ao planejar um jardim por vezes nos deparamos com recantos onde uma pérgola ou um caramanchão serão apropriados para decorar o espaço.
Um lugar sem atrativos onde queremos adicionar alguma planta para conferir beleza ou mesmo um toque de privacidade a algum espaço familiar íntimo. Ao tentar escolher encontramos muitas plantas bonitas, de folhagem atraente e flores vistosas e a indecisão toma conta de nós.
Tantas plantas bonitas, qual escolher? Tentaremos aqui ajudar.

Definindo o espaço que a planta irá ocupar

 

O primeiro passo é definir qual o espaço que a planta deverá ocupar.
Pérgolas são construídas em geral de madeira tratada ou reciclada, no formato desejado e no tamanho adequado ao tipo de atividade para a qual se destina. Uma pérgula pequena num corredor de passagem deverá ter boa altura, de modo que o crescimento das plantas não atrapalhe quem passe. Deve-se evitar neste caso plantas com espinhos.
Também plantas que tenham inflorescência em cachos, como o amor-agarradinho (Antigonon leptopus), que também atraem abelhas. Um incoveniente que o proprietário deverá saber, principalmente em casos anteriores de alergias às picadas dos insetos. Este arbusto fica melhor em cercas, com seus grandes cachos de cor rosa e suas folhas em forma de coração.

 

Se o caso é apenas um arco para ornamentação de madeira ou ferro batido, pode-se optar por plantas como a alamanda amarela (Allamanda cathartica) ou a rosada (Allamanda blanchetti), a dipladênia(Dipladenia) ou a flor-de-cera( Hoya carnosa). Já uma pergula destinada a um recanto de lazer com mesa e cadeiras até para uma pequena refeição em família, terá um tamanho mínimo de 3,00 x 3,00 metros.
Neste caso, a Bougainvillea (Bougainvillea) poderá ser utilizada, conduzindo-se a planta para fechar todo espaço aéreo da armação, pois produz longos ramos e pode estender-se até 6,0 metros de comprimento. Para o caso de espaços maiores usar duas mudas colocadas diagonalmente. Também o jasmim-estrela (Jasminum nitidum) é ótimo para grandes espaços além de perfumar o ambiente com suas flores brancas.
Dificilmente teremos flores o ano inteiro, todas as plantas passam por um período onde ficam apenas vegetativas. As mais floríferas são a lágrima-de-Cristo (Clerodendron thomsoniae), o amor-agarradinho e o jasminzinho-estrela (Jasminum nitidum).

Recipientes – No solo, em vasos ou jardineiras

 

Em geral cultivamos as trepadeiras no chão mesmo, mas quem tem um terraço e deseja muito cultivar uma, pode optar por grandes vasos de cimento ou jardineiras de alvenaria. Tratar o interior do vaso com pixe e deixar secar vários dias evitará que manchas de água e mofo apareçam na parte externa do vaso.
Alguns tipos de bougainvileas são pequenos, como as de inflorescência em cor branca. Para terraços e sacadas a alamanda, a dipladênia e a flor-de-cera são pequenas e poderão ser conduzidas em pequenas treliças de bambu, madeira ou ferro e ficarão muito bonitas na composição do jardim de sacada.
Podemos escolher também plantas trepadeiras cuja folhagem é atrativa. Para um recanto com meia sombra, a hera-do-cabo (Senecio macroglossus), com suas folhas triangulares e variegadas de creme poderá fazer uma cortina de folhagem e ainda de brinde produzir belas margaridinhas brancas no verão.

A combinação das cores das flores das trepadeiras deverão estar harmônicas com as flores do jardim para não haver uma saturação de matizes em determinadas épocas do ano, principalemente na primavera. Avaliando a época das florações poderemos obter o melhor efeito paisagístico para o espaço, realçando e valorizando a propriedade.
O lado positivo de pérgolas e ou mesmo de trepadeiras presas em treliças junto a paredes de casas e edifícios é o aumento da massa vegetal com o benefício de aumentar a eliminação da poeira das ruas, aumento do oxigênio e do conforto térmico para os moradores, principalmente em climas quentes.
E por falar em tudo isto não nos esqueçamos da beleza, da alegria em aguardar a floração, de desfrutar da cor das flores, vendo o ambiente entorno ficar mais bonito.


JIBÓIA PRATEADA

 

Cultivo do: Scindapsus



 
jiboia-prateada, potos ou hera do diabo - Scindapsus


Plantio da hera-do-diabo ou jiboia prateada

Nome botanico:
Scindapsus Hassk. var. argyraeus
Sin.: Scindapsus Argyraeus Engl.

Nomes Populares :
Potos, jibóia-prateada, hera-do-diabo

Família :
Família Araceae

Origem:
Indonésia


Descrição:

jibóia prateada em vaso 
 
Planta herbácea perene de caule flexível e caráter trepador, ramos finos com raízes ao longo dos ramos.
Seu crescimento é indefinido, podendo atingir mais de 50 cm cada ramo.

Folhas cordadas em verde forte pintalgadas de prata, com bordas também em branco e inseridas alternadamente nos ramos.
A inflorescência é em espádice semelhante ao lírio-da-paz, mas ocorre esporadicamente.
A planta é cultivada pela folhagem ornamental.

Modo de Cultivo :

Necessita de meia sombra, pois o sol costuma queimar as folhas.
O solo deve ser rico em matéria orgânica e bem drenado.
Pode ser cultivada em canteiros ou como planta de vaso pendente ou com suporte para enrolar-se.

 

Plantio em canteiros:

Revolver o solo do canteiro e adicionar esterco animal de curral bem curtido, composto orgânico e areia.
Regar a seguir e manter a umidade com regas periódicas.

Plantar com espaçamento de 40 cm entre plantas, para usar como forração, colocando as linhas desencontradas para melhor cobertura.
Em plantios de produção a análise do substrato deverá ser feito, mantendo o pH entre 5,6 e 6,5.


Plantio em vasos ou jardineiras:

Produção de scindapsus em vasos
 
Para vasos, usar os de material plástico, mais leves, se for usar como pendente.
Proteger o furo de drenagem com geomanta e colocar areia no fundo.
Misturar num balde composto orgânico de folhas ou húmus de minhoca, adubo NPK formulação 10-10-10, cerca de 20 gramas por vaso de tamanho médio, adicionando areia.
Usar a proporção de 3:1 de composto e areia.
Misturar bem.

A não adição de esterco animal em vasos é porque se a planta for levada para interiores, o esterco exalará um odor desagradável. Regar a seguir.
Manter a superfície do vaso sempre levemente úmida.




Adubação do Scindapsus :

Para fazer a adubação, usar 1 colher de sopa de adubo NPK 10-10-10 para 2 litros de água.
Sacudir bem para dissolução.
Com esta mistura poderá regar todas os seus vasos.

Fazer isto a cada 4 meses para manter um bom desenvolvimento da planta.

Palmeira em vaso

Paisagismo:


Esta planta é muito ornamental e pode ser cultivada facilmente, como todas as desta família.

Para espaços pequenos, em apartamentos, basta colocá-la junto a uma janela onde receba luz natural.
Em sacadas com treliças e mesmo áreas de meia-sombra em terraços ou jardins poderão ser usadas como trepadeira e não pendente.
Em vasos podemos colocar uma estaca feita de bambu ou de casca de coco, ela irá se enrolar, aumentando a verticalidade do espaço.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

PROBLEMAS FREQUENTE EM LAGOS ORNAMENTAIS

 

Água Esverdeada

 

Um dos problemas mais freqüentes que ocorrem em lagos ornamentais é a água esverdeada, muito conhecida como “sopa-de-ervilha”.
Trata-se de um inconveniente que ocorre devido à presença de algas em suspensão na água. Estas se proliferam por encontrar, nessa água, um ambiente propício, devido à presença de nutrientes e luminosidade. As possíveis causas para sua ocorrência podem se resumir em:
  • Excesso de exposição ao sol;
  • Sub-dimensionamento do filtro e conseqüente depósito de detritos;
  • Superpopulação;
  • Excesso de alimentação;
  • Ração de má qualidade;
  • Má qualidade da água;
  • Explosão de algas em lagos novos ainda não estabilizados ou ‘ciclados’;
  • Carregamento de detritos por águas pluviais, inclusive na lixiviação de solo desprotegido;
  • Queda constante de folhas de árvores;
  • Fluxo muito alto no filtro UV, quando este já estiver presente ou tempo insuficiente em que fica ligado.
As sugestões para solucionar esse problema são:
  • Aumentar o número de plantas que absorvem os nutrientes que alimentariam as algas em suspensão e ainda proporcionam sombra ao ambiente;
  • Construir pergolados com ou sem plantas, plantar palmeiras ao redor do lago, usar plantas flutuantes, ou cobrir com ‘sombrite’ para equilibrar a luminosidade;
  • Redimensionar o filtro mecânico;
  • Adequar a quantidade de peixes ao tamanho do lago;
  • Alimentar de maneira controlada e com ração de qualidade. Considerando o sistema digestivo das carpas e kinguios, alimentar três vezes ao dia em quantidades que possam ser consumidas rapidamente, (cerca de 5 minutos), sem sobras;
  • Aumentar as trocas parciais da água para eliminar altos índices de amônia, nitritos, nitratos, etc.;
  • Aguardar de vinte a trinta dias até a introdução dos primeiros peixes que deve ser gradual;
  • Manter as bordas do lago levemente mais altas que o seu entorno para evitar entrada de detritos juntamente com águas pluviais e com o vento;
  • Proteger o lago ornamental da queda de folhas;
  • Instalar um filtro UV, verificar se sua potência e se o tempo em que fica ligado é suficiente, inclusive manter uma vazão coerente com o filtro (baixa vazão em torno de 1000 litros para um filtro de 15watts). É considerada uma das soluções a serem tomadas em último caso, uma vez que não detecta a razão do desequilíbrio.

Cuidados com as Crianças

 

A presença, mesmo que eventual, de crianças nas proximidades de um lago ornamental pode trazer dois problemas de grande importância:

Acidentes:
 
Para evitar acidentes com crianças, muitas vezes se faz necessário algum tipo de barreira física. Uma cerca, portão ou qualquer artifício que se mostrar necessário deverá ser construído logo na escavação do lago. Isso sem deixar de lado a explicação sobre o perigo de sua aproximação em um local com água quando estiverem sozinhas.


Objetos estranhos:
 
É comum as crianças jogarem em um lago ornamental comidas, pedras e muitos objetos que sequer imaginamos. Nesse caso, talvez o mais conveniente seja educá-las para evitar aborrecimentos. Explicar e mostrar as necessidades de alimentação dos peixes, inclusive incentivando-as a alimentá-los, talvez seja a melhor solução. 


Doenças:

 

Qualquer peixe, animal ou planta que seja introduzido em um lago ornamental deverá passar por um período de quarentena. Tal medida evita que sejam introduzidos parasitas e doenças. Um período de 20 a 30 dias é essencial, considerando que muitos parasitas têm um ciclo de vida que atravessa várias fases, inclusive larvais.
Caso algum peixe adoeça, é importante separá-lo em um “ambiente-hospital” sem muita claridade, sem filtros químicos e com bastante aeração. Nesse ambiente, deverá ser administrado o medicamento específico, sendo trocada metade da água por dia e repondo-se a medicação perdida nessa troca. A alimentação deve ser de boa qualidade, incluindo alimentação viva. Quando recuperados da doença, os peixes deverão ser devolvidos ao lago de origem.

Predadores:

 

Os predadores mais comuns em lagos ornamentais são os animais domésticos como gatos e algumas aves.
Para dificultar a captura de peixes pelos gatos nos lagos, pode-se: manter uma borda curvada para dentro (como em uma panela-de-pressão), que impede também a fuga de tartarugas de lagos; manter uma altura de 20cm entre a borda e o nível da água; ou ainda manter locais de refúgio como tocas e plantas flutuantes, o que parece ser ainda a melhor solução.
No caso de aves, os Bem-te-vis são visitantes constantes, mas eventualmente podem aparecer o Martim-pescador e mais  raramente alguma garça.

Há quem utilize algumas linhas estendidas sobre a superfície do lago para impedir essas visitas nem sempre desejadas. Essas linhas, mesmo que em número pequeno, impedem o vôo e a captura do peixe. Mas, como as linhas acabam prejudicando a estética do lago e nem sempre impedem a pesca dos Bem-te-vis, os locais de refúgio ainda são a melhor solução.

Qualidade da água:

 

Assim como nos aquários, um lago ornamental precisa ter monitorada a qualidade da água para eventuais correções. Os principais testes utilizados são os de pH, kH, amônia, nitritos e nitratos.
É conveniente também que, na decoração do fundo do lago, sejam evitadas pedras e pedriscos. Estes dificultam a limpeza do fundo conhecida como ‘sifonagem’ e acumulam detritos.
A ‘sifonagem’ é realizada por meio da sucção dos detritos decantados no fundo do lago. Pode ser efetuada mediante a introdução de uma das pontas de uma mangueira dentro da água, mantendo a outra ponta em algum local mais baixo, quando a água deverá sair por gravidade. Convém acoplar uma espécie de funil na ponta que fique dentro da água para uma melhor limpeza, sem capturar involuntariamente algum peixe. Caso não seja possível a ‘sifonagem’ por gravidade, esta poderá ainda ser realizada por meio de uma bomba de água que pode ser umas das utilizadas nos filtros.
As trocas parciais da água garantem a retirada das substâncias nocivas que a filtragem não consiga retirar. Devem ser realizadam com água sem cloro e com níveis de pH iguais ou próximos aos do lago. Os intervalos de tempo, assim como a quantidade a ser substituída deve ser determinada de acordo com as necessidades de cada lago que serão apontadas nos testes mencionados anteriormente (pH, kH, amônia, nitritos e nitratos).

Salto de peixes para fora do lago:

 

Mesmo que não muito freqüentes, os pulos de carpas para fora do lago são até certo ponto traumatizantes. É comum observarmos algumas delas dando saltos dentro do lago por motivos não específicos, mas, quando isso significa alguma baixa, todo esforço para impedir será bem-vindo.
A manutenção de uma distância de cerca de 20cm entre a borda e o nível da água não impede, de forma direta, que eles pulem para fora do lago, assim como as bordas curvadas para dentro também não. No entanto, tais medidas, juntamente com locais de refúgios, transmitem a sensação de segurança aos peixes que, nessa situação, dificilmente irão pular para fora. 

Conclusão:

 

Esses são os aconselhamentos que, de maneira resumida, podem ser úteis aos leitores. Cada lago, no entanto, é um sistema totalmente diferente de outro lago e, por isso, cada um deles tem suas necessidades específicas. Durante os primeiros meses de implantação e manutenção de um lago ornamental é que serão determinadas as suas necessidades e freqüência da intervenção.
Dessa forma, além do controle da qualidade da água, não há uma lista completa de procedimentos-padrão a serem seguidos e tampouco intervalos de tempo pré-determinados, mas sim, noções básicas que nortearão o estabelecimento das rotinas de manutenção durante todo o processo de criação. Os procedimentos necessários poderão ser anotados para melhor avaliação e conseqüente estabelecimento da rotina ideal.