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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Plantas Antioxidantes
Elas previnem o envelhecimento



Há mais de três milhões de anos um acaso evolutivo do seu metabolismo fez as algas verdes/azuis começarem a liberar oxigênio, que subira da superfície das águas e se acumulou na mais alta atmosfera em forma de 03.

Isso formou uma camada protetora contra raios ultravioletas do Sol, propiciando que os seres do mundo subaquático, onde a incidência desta energia letal era pequena, conquistassem a superfície da Terra.

Este gás oxigênio, em todas as suas formas, tornou possível a expansão da vida no planeta porque permitiu, além da proteção às radiações, uma grandiosa eficiência metabólica com produção maior e mais rápida de energia que a fotossíntese. Este gás que se tornou extremamente necessário à vida é bastante tóxico e os organismos tiveram que sofrer uma grande adaptação bioquímica para conviver com ele.

Hoje, a sua taxa na atmosfera é estável, em torno de 21 %, e se o índice fosse maior que 25% haveria no planeta enormes incêndios, porque ele é altamente inflamável. Se, por outro lado, baixar de 15% o fluxo deste gás na cadeia energética das atuais mitocôndrias não se daria de modo satisfatório. Para manter este "quantum" nesta faixa, as plantas contribuem ainda com a sua fotossíntese e os demais organismos se adaptaram para destruir o excesso de oxigênio que a própria cadeia produz como radicais livres. Altamente reativos, eles destroem outros elementos com o objetivo de adquirir elétrons para se neutralizarem (embora a grande maioria destas reações ocorram com o oxigênio, não é exclusivo dele), reduzindo-se então, e oxidando os elementos que são forçados a ceder os elétrons faltantes. Daí serem oxidantes. Os elementos oxidados necessitam, por sua vez, de elétrons e a cadeia caminha desordenando células, tecidos, órgãos, sistemas que são obrigados a, mesmo sem poderem, ceder seus elétrons.

Assim, os seres que sobrevivem às custas deste mecanismo perigoso, se não controlado, adaptaram-se e contam com mecanismos antioxidantes para coibir isto, antes que este oxigênio, em suas formas reativas destrua o próprio organismo.

A poluição, a fumaça, o cigarro, o estresse, o corte indiscriminado de vegetais estão contribuindo para que o sistema entre em falência porque os organismos não conseguem mais, sozinhos, inibir esta oxidação, através das substâncias que produzem, como as enzimas dismutase superóxida, peroxidase glutationa e catalase. Assim os organismos precisam de auxílio externo, proporcionado pelas vitaminas, principalmente as A, C e E, os flavonóides, os carotenos (e carotenóides = xantofilas) e pelos minerais como o selênio e o germânio, por exemplo.

Estes elementos que o organismo não tem em sua dispensa, ou os tem pouquíssimo, devem ser obtidos via alimentação, como preceituam a medicina naturalista, a trofoterapia, a medicina ortomolecular e a fitoterapia, já que as plantas são as grandes fontes destas substâncias.

Trabalhando com as vitaminas e minerais citados como exemplo, temos o seguinte:

VITAMINA A - um grupo de compostos lipossolúveis e, portanto, acumuláveis nos corpos, pode ser disponível ao organismo sob a forma de retinóides, provenientes de alimentos de origem animal e de carotenóides, de origem vegetal, que na verdade é um precursor da vitamina A, só se transformando nela conforme a necessidade orgânica. Por esta propriedade os carotenóides não são tóxicos, como a vitamina já formada, retinóides de origem animal e que são cumuláveis. É essencial para a função sensível da retina, para o crescimento e para a manutenção dos epitélios. Também aumenta o poder do sistema imunológico e é grande antioxidante por absorver a energia da espécie ativa do oxigênio chamada singlet, talvez a mais ávida por elétrons. Ajuda a recompor a vitamina C desgastada em alguns processos metabólicos, é também grande antioxidante.

Pode ser conseguida, por meio de pró-vitamina A nas plantas:

alfafa (Medicago sativa L),
alcachofra (Cynara scolymus L),
abacateiro (Persea gratissima Gaertn),
urucum (Bixa orellana L,B. arborea Hubr),
trigo(gérmen) (Triticum sativum Lank)
Spirulina maxima,
urtigas (U. dioica L ou U. urens e U. pilulifera).
O abacateiro, o alho (Allium sativum L), o sabugueiro (Sambucus nigra L), a malva (M. sylvestris L), a pfáfia (Pfaffia sp), as urtigas, o dente-de-leão (Taraxacum off. Weber), a videira (Vitis vinifera), o albicoco (Prunus armeniaca L)) e as algas Macrocystis pyrifera têm vitamina A.

VITAMINA C - Também conhecida como ácido ascórbico é indispensável à manutenção das cartilagens, dentes, veias, artérias e capilares. Atua beneficamente nas glândulas e na pele, pigmentando-a; auxilia o fígado na formação do glicogênio, colabora na absorção dos hidratos de carbono, e trabalha o sistema respiratório, principalmente aí, e como antiinflamatória atuando como grande antioxidante.

Acha-se presente nas medicinais:

alfafa (Medicago sativa L),
rosas (norueguesa é melhor, mas também na mosqueta rubiginosa, syn. canina L),
mirtilo (Vaccinium myrtillus),
agrimônia (A. eupatoria),
urucum (Bixa orellana)
cavalinha (Equisetum arvense L),
alecrim (Rosmarinus officinalis.),
babosa (Aloe vera L, Aloe vulgar Lank, Aloe barbadensis Miller),
bétula (B. alba),
capuchinha (Tropaeolumm majus L),
dente-de-leão (Taraxacum officinalis. Weber),
borragem (Borago officinalis L) tem 0,04%,
camomilas (Matricaria chamomilla L é um bom exemplo),
pfáfia (Pfaffia sp),
ulmária (Spiraea u. L. Filipendula u.(L)M),
castanha-da-índia (Aesculus hippocastannus L) e do Pará (Bertholletia excelsa Humb. et Bonpi),
hibiscus (H. sabdariffa D. C.),
hipérico/hipericão (Hypericum perforatum L),
losnas (v.g. Artemisia absinthium L),
quebra-pedra (Phyllantus niruri L= 0,4%),
crataegus (C.oxyacantha),
dróseras (D. rotudifolia,intermedia e longifolia),
malva (M. sylvestris L),
hortelã-pimenta (Mentha piperita L),
cavalinha (Equisetum arvense L),
sabugueiro (Sambucus nigra L),
ginseng coreano (Panax gingeng C. A. Meyer),
celidônia (Chelidonium majus- pequena quantidade),
urtigas (U. dioica L ou U. urens e U. pilulifera),
tanchagem (Plantago maior L),
videira (Vitis vinifera),
tília (T. cordata Mill),
algas Macrocystis pyrifera
e muitas ervas usadas como alimentos.

VITAMINA E - também conhecida como (alfa)tocoferol tem como principal ação regularizar a reprodução, combatendo esterilidades e evitando abortos, além de normalizar gestações. Exerce, junto com a vitamina A, importante ação antioxidante ao inibir a peroxidação lipídica. Age na cicatrização e se peroxida quando é antioxidante. Atua bem nos processos inflamatórios. Regenera-se em presença de vitaminas C, B2 e A. Entre muitas outras ações retarda o envelhecimento por nos proteger da poluição do ar.

Onde encontrar:

abacateiro (Persea americana Mill, syn Laurus persea L=Persea gratissima de Gaertn),
alfafa (Medicago sativa L),
pfáfia (Pfaffia sp),
trigo (Triticum sativum Lank),
castanha-do-pará (Bertholletia excelsa Humb. et Bonpi),
algas Macrocystis pyrifera,
o alimentício agrião (Nasturtium off),
as castanha-do-pará e de caju, nozes e pistache são recursos a serem usados em sua falta.

GERMÂNIO - Abundante na natureza, parece nos ser útil apenas pela sugestão de estudos há pouco realizados (de Kazuhito Asai e outros mais recentes) que indicam o seu componente orgânico Ge-132, como estimulante da imunidade e da destruição de radicais livres do oxigênio. Russos o estudam como antitumorais. Plantas medicinais que o fornecem:
 
Fucus vesiculosus,
Fucus crispus,
ginseng coreano (Panax gingeng),
babosa (Aloe vera L)
alho (Allium sativum L)

SELÊNIO - As substituições de células envelhecidas por novas, processo que ocorre com freqüência em nosso organismo, depende de Ácido Desoxirribonucleico e Ribonucleico e podem ser retardadas por oxidações em excesso. O selênio, antioxidante que reduz a oxidação de pontes sulfídricas das proteínas e na desnaturação do colágeno, trabalha aí. É tido como notável protetor do coração. Há evidências de bom uso na Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – Aids - (o Selênio é um elemento chave no sistema imunológico). Onde encontrar:

alho (Allium sativum L),
cebola (Allium sepa),
cogumelo (champions e outros),
levedura de cerveja (Saccharomyces cerevisiae),
castanha-do-pará,
alguns cereais integrais

Além das plantas antioxidantes citadas por possuir as vitaminas e minerais acima, há muitas que agem como tal por possuir enzimas, flavonóides ou outras substâncias não interessantes ao nosso trabalho de agora. De exemplo citamos o arroz integral que tem radical anti hidroxila e antiradical superóxido; o boldo e o açafrão que bloqueiam a peroxidação lipídica.

Louro: do quintal para a cozinha,
com toda a nobreza!


“Alto, bonito e majestoso, Apolo - o deus da música e da poesia - se fazia notar principalmente por suas mechas negras, com reflexos azulados, “como as pétalas do pensamento”. Muitos foram os seus amores com ninfas, como Dafne - a ninfa náide filha do deus-rio Peneu, na Tessália. Esse amor lhe fora instilado por Eros - filho de Afrodite -, de quem o deus gracejava. É que Apolo, julgando que o arco e a flecha eram atributos seus, certamente considerava que as flechas de Eros não passavam de brincadeira. Acontece que o filho de Afrodite possuía tanto a flecha que inspira amor, como a que provoca aversão. Para se vingar de Apolo, Eros feriu-lhe o coração com a flecha do amor e a Dafne com a da repulsa e indiferença. Foi assim que, apesar da beleza de Apolo, a ninfa não lhe correspondeu aos desejos e fugiu para as montanhas. O deus a perseguiu e, quando viu que ia ser alcançada por ele, pediu a seu pai, Peneu, que a transformasse. O deus-rio atendeu-lhe as súplicas e transformou-a em um loureiro, em grego “dáphne”, a árvore predileta de Apolo.

A origem mitológica e outros atributos do loureiro podem justificar seu nome científico: Laurus nobilis L.,  também chamado loureiro-dos-poetas ou loureiro-de-apolo. É que desde os tempos em que se adornavam os vencedores das olimpíadas gregas com uma coroa de louro, até hoje, a planta é usada como prêmio por uma ação nobre ou ilustre.

Na Idade Média, era empregado como proteção contra  demônios e bruxas e, também, na proteção das casas contra os raios das tempestades.

No Brasil, o louro é considerado uma “planta da sorte” - dizem que numa casa onde há um loureiro plantado, sempre haverá fartura. Outra tradição sugere que a planta deve ser cultivada com todo o cuidado, pois quando um loureiro morre é sinal que algum desastre vai acontecer. E mais: o louro é tido um ótimo purificador de ambiente: costuma-se queimar suas folhas secas como incenso para eliminar tanto odores desagradáveis como energias negativas.

Planta da família das Lauráceas, suas folhas aromáticas são muito utilizadas como tempero na culinária e apresentam propriedades anti-sépticas, estimulantes e sedativas. Como tônico-estomacal, é usado para combater as fermentações anormais do estômago e intestino. Na França, é muito usado na forma de óleo contra o reumatismo. Na medicina veterinária, as folhas e os frutos do louro representam um importante recurso, pois fornecem um óleo parasiticida. Industrialmente, a manteiga ou óleo de louro são usados na fabricação de sabões, velas e em perfumaria.

O loureiro é uma planta originária da Ásia Menor que pode viver até 70 anos. As folhas, onde se concentra a essência da planta, são duras, simples, lisas, de coloração verde-escuro e brilhante na parte superior e verde-pálido e opaco na inferior. As flores pequenas e amareladas, dispostas na axilas das folhas, acrescentam à planta uma cor entre o dourado e o castanho-claro. Dizem que foi justamente esta tonalidade que inspirou a denominação dos cabelos louros.

As flores dão origem a frutos em forma de pequenas bagas ovais, que de verdes passam a preto, contendo uma só semente.
É muito importante reconhecer as folhas do verdadeiro Laurus nobilis L., que não devem ser confundidas com as do loureiro-rosa nem com as do loureiro-cerejeira (Prunus laurocerasus) que são venenosas.

Cultivo e tratos

Arbusto de 2 a 5 metros, o loureiro não é uma planta muito resistente, nem muito tolerante. Precisa de clima ameno, suporta ventos fortes, calor excessivo e geadas, entretanto, é muito exigente quanto à luminosidade: é necessária boa dose de luz solar. O solo indicado para o plantio deve ser bem drenado, fértil e rico em matéria orgânica.

A multiplicação do loureiro por meio de sementes é o método mais demorado e difícil. A propagação por meio do transplante de mudas que crescem ao pé do tronco e por estacas são mais simples e rápidas. No caso das estacas, estas devem ser retiradas dos ramos, com 25 cm de comprimento, sem cortar nenhuma folha e plantadas na mesma terra da planta-mãe (ou num solo fértil e úmido), até que tenham enraizado e possam ser transferidas para o local definitivo. O uso de um pó de hormônio enraizador pode acelerar o processo.

Com a forma arbustiva, o louro pode ser plantado num quintal pequeno ou até em vasos, desde que sejam feitos reenvasamentos sucessivos, de acordo com o seu desenvolvimento, em recipientes cada vez maiores. Apesar de ser uma planta de clima temperado, o louro pode ser cultivado nas regiões tropicais , suportando bem temperaturas elevadas, porém, nessas condições, apresenta um crescimento muito pequeno, sendo raríssimas as ocasiões em que floresce e dá frutos.

Usos
As folhas do louro apresentam propriedades estimulantes e antisépticas. A infusão das folhas, feita de preferência sem os pecíolos, é muito conhecida no Brasil e usada para facilitar a digestão. O óleo extraído das bagas do loureiro, denominado em alguns locais de  “manteiga de loureiro”, é aplicado para aliviar dores nas articulações. Na medicina veterinária, o óleo é aplicado sobre o pelo dos animais para protegê-los das moscas.

Por seus poderes anti-sépticos, o chá de louro também é indicado como um bom escalda-pés para eliminar odores. Há quem indique o louro para curar a insônia: é só colocar algumas folhas no meio do recheio do travesseiro.

Nas cozinhas antigas, costumava-se colocar folhas de louro dentro dos potes de farinha para afastar os insetos. Mas a larga utilização na culinária, segundo os especialistas, se deve à sua capacidade de estimular as papilas gustativas.

Ingrediente que acrescenta perfume e sabor ao feijão, sopas e cozidos, o louro é, também, uma das ervas utilizadas no famoso “Bouquet Garni”.

Dica: O “Bouquet Garni”é feito assim: coloca-se ervas frescas e picadas numa gaze ou tecido fino (louro, tomilho, salsa, alecrim, cerefólio, estragão e manjericão são as mais usadas), e amarra-se formando uma trouxinha que é usada para aromatizar molhos, caldos e ensopados.

Curiosidades
 
Na mitologia grega encontramos referências à realização das Tesmofórias – uma festa dedicada à Deméter (deusa e mãe da terra cultivada) como agradecimento pelas últimas colheitas. O segundo dia das Tesmofórias era considerado o “dia do jejum estomacal e sexual”. Em Atenas, as mulheres formavam uma grande procissão e dirigiam-se para o “Pnix”, onde passavam o dia todo em cabanas feitas de ramos, sentadas em folhas de loureiro que, acreditava-se, possuía excelentes virtudes fecundantes.
O louro tem uma simbologia relacionada ao sucesso. A palavra “bacharelato” teria sua origem no latim “baccalaurus”, com o significado “coberto de louros. Além disso, na Roma antiga usava-se ramos de louro para coroar os vencedores de batalhas ou disputas esportivas, assim como os poetas – daí teria se originado o termo “laureado”.


ORQUÍDEAS

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Conta-se que há cerca de 3.000 anos, a Rainha de Sabá estava indecisa sobre como presentear o Rei Salomão. Afinal, o que poderia encantar um rei tão poderoso? Uma escrava lhe trouxe a decisão: "ao maior dos reis, leve um feixe de orquídeas". Passado tanto tempo, o fascínio ainda persiste e as orquídeas continuam a aumentar sua legião de fãs e apaixonados. E hoje, é possível adquirir lindos exemplares desta planta por preços bem acessíveis, até em supermercados! Bem tratadas, as orquídeas produzem belas floradas anualmente. Veja aqui os detalhes básicos para cultivá-las corretamente:

Luz
A exposição direta à luz solar causa queimaduras nas folhas da maioria das orquídeas. A condição de iluminação mais recomendada é a de 50 a 70% de sombra, que é obtida ao cultivar as orquídeas sob árvores, telados ou ripados. Varandas ou áreas de serviço de apartamentos também são bons locais, mas é preciso cuidado, nesses casos, para que as orquídeas recebam o sol da manhã. Alguns especialistas afirmam que em apartamentos, os melhores lugares para as orquídeas são atrás da janela do banheiro ou um terraço envidraçado, onde há luz filtrada. Para saber se as condições de iluminação estão adequadas, é só observar a planta: folhas amareladas indicam excesso de luz; já as folhas estreitas, longas e de cor verde bem escura indicam iluminação deficiente. Plantas como Vanda, Dendrobium, Cymbidium e várias espécies de Oncidium suportam luminosidade mais intensa, enquanto que Phalaenopsis, Miltonia, Laelia e Pumilan preferem baixa luminosidade.
Temperatura
A maioria das orquídeas toleram variações de temperatura entre 10 a 400 C, mas a temperatura ideal fica em torno de 25 graus. Orquídeas como Phalaenopsis e Vanda preferem temperaturas mais altas, enquanto que as Miltonias, Cymbidiums, e Paphilopedilum se dão melhor com temperaturas mais amenas.
Vasos e substratos
Recomenda-se evitar o uso de vasos muito grandes. Pode-se usar tanto os vasos de barro como os de plástico, mas as fibras de xaxim (não confundir com pó de xaxim) são ainda o substrato que dão melhores resultados. Atualmente também há a opção da fibra de coco, igualmente eficiente e mais ecológica. Certas espécies de orquídeas, como Cattleya walkeriana, C. Nobillor, C. Schilleriana, C. Acladiae e a maioria das espécies de Oncidium desenvolvem-se melhor sobre placas xaxim ou pedaços de casca de madeira do que em xaxim desfibrado.
Adubação
A fórmula NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) deve ser aplicada a cada duas semanas, na proporção de 1 colher (café) por litro de água, durante a primavera e o verão. A adubação pode ser suspensa nos meses do outono e inverno. Uma boa opção de adubação orgânica é a torta de mamona (1 colher de sobremesa por vaso), que pode ser fornecida uma vez ao ano, depois que o sistema radicular estiver bem desenvolvido.
Ventilação e umidade
Por serem plantas epífitas - possuem raízes aéreas -, as orquídeas suportam bem uma brisa suave e contínua, mas deve-se evitar ventos fortes e canalizados. Se as plantas estivem num orquidário, recomenda-se protegê-lo do vento sul, usando um plástico transparente. Ainda por sua característica epífita, as orquídeas preferem mais a falta do que o excesso de água junto às raízes. As regas devem ser feitas apenas quando o substrato estiver seco. Ao regar, uma boa medida é deixar a água escorrer pelo fundo do vaso. Outro detalhe: as orquídeas são plantas adaptadas à condições de umidade do ar relativamente elevadas. Em regiões mais secas, recomenda-se borrifá-las com água periodicamente. Mais uma vez, o que deve prevalecer é sempre o bom senso: para ter sucesso no cultivo de orquídeas, os excessos devem ser evitados. Apesar de gostar de umidade, ventilação e claridade, as orquídeas não suportam ficar expostas diretamente ao vento, sol e chuva. Em jardim elas vão crescer sadias sob as árvores ou até fixadas nos troncos.

ADENIUM, A ROSA DO DESRTO

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Nome Científico: Adenium obesum
Outros Nomes: Adenium coetaneum
Nomes Populares: Adenium, Rosa do deserto, Desert Rose, Lírio Impala
Família: Apocinaceae
Origem: Sul da África e Península Arábica
Ciclo de Vida: Perene

Ela nasceu nos desertos africanos, ao longo do tempo precisou se adaptar ao clima adverso da região. Para poder suportar os longos períodos de estiagem, começou a fazer reservas de água e nutrientes no interior de seus caules. O resultado disso são suas formas exóticas e impressionantes, verdadeiras esculturas naturais decoradas com uma bela e exuberante floração! Seu nome não poderia ser mais sugestivo: rosa do deserto.


Conhecida também por adenium, lírio impala e desert rose, a rosa do deserto (Adenium obessum) é uma planta herbácea que pode ser cultivada em vasos, atingindo porte médio de 60 cm a 1 metro mas, se cultivada para crescer livremente direto no solo, pode alcançar até 3 metros de altura. Sua principal característica são os caules engrossados na base, a valiosa reserva de água e nutrientes.


Suas folhas são dispostas em espiral e reunidas nas pontas dos ramos. A bela e abundante floração apresenta-se em várias cores, que vão do creme ao vinho escuro, e surge na primavera, podendo estender-se durante todo o verão e até o outono, dependendo da região. O formato das flores é tubular, com cinco pétalas, que nos remete às flores da alamanda – que pertence à mesma Família.

Dicas de Cultivo:
A rosa do deserto necessita de sol direto, pelo menos na metade do dia. Pode ser cultivada à meia-sombra, porém, o resultado não é tão satisfatório.
Recomenda-se o cultivo em solo arenoso e bem drenado. A mistura de terra vegetal e areia em partes iguais é o substrato ideal.


Ela requer poucas regas, o ideal é regar apenas quando notar que o solo apresenta-se seco com a pressão dos dedos. A rosa do deserto não requer muita adubação, mas para estimular a floração, pode-se utilizar adubação orgânica.


Em regiões frias também é possível cultivar este espécie, lembrando, no entanto, que caso a temperatura fique abaixo de 10 graus C, as folhas cairão e a planta entrará em dormência aguardando a temperatura elevar-se.

Esculturas naturais:
A dica para obter as formas esculturais na base do caule é a seguinte: a cada replantio, que deve ser realizado a cada 2 ou 3 anos, deve-se levantar um pouco a planta, de forma a deixar a parte superior das raízes exposta. Não se preocupe, o procedimento não irá prejudicar a planta, pois ela irá enraizar normalmente.


Já para obter a floração intensa e exuberante, o segredo é manter a planta nutrida com uma adubação orgânica de boa qualidade.
Por seu formato exótico e peculiar, a rosa-do-deserto, assim como as orquídeas e os bonsais, atrai muitos admiradores. Em várias partes do mundo podemos encontrarcolecionadores e clubes de cultivadores que se dedicam a reproduzir esta espécie, aplicando todo o seu conhecimento na produção de plantas com caules extremamente esculturais, além muito decorativas em função da combinação entre formatos e florações impressionantes. Por esta razão, existem exemplares capazes de alcançar valores elevados no mercado, assim como ocorre com outras plantas como os bonsais.

Cuidados Especiais
Nunca regar a rosa do deserto a ponto de encharcá-la. Esse procedimento prejudica a planta em vários sentidos, além de favorecer a proliferação de fungos.


Se em sua região ocorrem invernos rigorosos, procure mudar o vaso da planta para locais protegidos durante a noite e, durante o dia, coloque-a onde possa receber bastante luz solar. Nestas regiões, não é aconselhável cultivá-la em áreas externas, especialmente onde ocorram geadas com frequência.



segunda-feira, 9 de abril de 2012

FLORES NO JARDIM

Quando compramos uma casa a primeira coisa que vemos é o jardim, qual o tipo de vegetação o que da para plantar e o que ja  esta plantado. Na maioria das vezes a melhor maneira de cultivar um jardim com flores coloridas é contratar uma equipe de jardineiros para fazer o trabalho e compor harmoniosamente o jardim, enfeitando com cores e espécies que melhor irão se adaptar ao tipo de solo e de ambiente. Os jardins exigem uma quantidade certa de luz solar para poder permanecer vivo e florido.



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O poder das flores

As flores não servem só para enfeitar o nosso jardim, mas elas tem um significado muito importante na nossa vida, pois quando cultivamos flores elas diminuem o stress e proporcionam uma troca de energia entre os homens e a natureza, é um momento mágico que acontece na vida de quem se interessa por cultivar flores. Suas pétalas tão suaves e delicadas escondem secretamente grandes segredos, seu perfume traz na alma a lembrança de momentos felizes e envolventes que são inesquecíveis. As flores falam a língua da alma que encanta os amores e da descanso as almas, as flores são sempre flores e eternizam os momentos mais raros de nossa vida.

 

Quando florescem

As flores geralmente florescem na primavera, mas existem algumas que são especificas para regiões mais frias e florescem no inverno. Quando são cultivadas em jardins internos ou em áreas cobertas as flores modificam o seu desabrochar se adaptando conforme o ambiente em que vivem. Não são somente os homens que têm a facilidade de mutação, as flores também mutam conforme a sua necessidade e o seu habitat. Existem cidades turísticas que decoram as ruas, as praças e as casa com flores durante todas as estações do ano, pois procuram flores que melhor se adaptam ao tipo de estação e clima.


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O colorido das flores

Para obter uma beleza impar no jardim basta fazer uma composição de flores nas mais diversas cores, pois seu charme e elegância fazem qualquer pessoa parar para apreciar tanta beleza, pois elas acalmam e embriagam com seu perfume e seu colorido com flores para decoração. Parece que a natureza em seu capricho pintou a terra com as cores do arco ires  nas flores para que jamais fosse esquecido que entre a natureza e o homem existe uma aliança que jamais poderá ser cortada, para o bem da humanidade.



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Para concluir

As flores podem estar em um belo jardim ou em um simples vaso de cerâmica que sempre serão apreciadas e com certeza farão a diferença dando alegria e muita vida a cada ambiente onde estiverem, deixando marcas profundas e sinceras de muita emoção para quem vivenciar o momento. A pessoa que se embriaga com as flores traz na alma a pureza e o sabor da vida



COMO PLANTAR UM JARDIM DE FLORES

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Quem adora jardinagem, adora um belo jardim de flores – principalmente se for o seu! Quer seja um principiante ou simplesmente pretende retomar a jardinagem depois de uma ausência desta atividade ao ar livre, saiba quais os principais passos a dar para plantar um jardim de flores irresistível

 

Localização e luz

Antes de plantar um jardim de flores é preciso analisar a sua localização: para principiantes, sugere-se um local plano e com muita exposição solar (no mínimo, meio dia de sol). Em termos de solo, é importante verificar o pH da terra (enquanto algumas flores requerem um solo ácido, outras preferem solo alcalino, mas existem flores que subsistem bem em ambos os tipos de solo); que tipo de nutrientes possui e qual o seu nível de humidade – conhecer as características da terra com a qual vai trabalhar vai facilitar a escolha de flores que são apropriadas para o terreno em questão. Se for a sua primeira experiência em matéria de jardinagem, comece por plantar uma pequena área (cerca de 1m20cm por 3 metros) que é fácil de manter inicialmente e que pode ser aumentada no caso de assim desejar. Certifique-se também que o seu jardim esteja próximo de um ponto de água acessível, para tornar a rega mais prática.

 

Flores de todas as cores

Escolher flores e plantas para um jardim obedece a vários critérios, a começar pelos dois tipos de flores existentes – anuais (aquelas cuja esperança de vida se esgota num ano) e perianuais (aquelas que sobrevivem ao Inverno e voltam a nascer na Primavera). Para além disso, plantar flores também depende do estilo de jardim que quer conseguir, quais as cores dominantes que pretende ter, qual o orçamento disponível, se quer apostar exclusivamente em flores que requerem pouca manutenção ou não se importa de arriscar com flores que requerem mais cuidados, … Uma análise a todas estas questões vai ajudá-lo a decidir quais as melhores flores para o seu jardim e permitir o sucesso do mesmo nos meses e anos vindouros.

 

Utensílios práticos

Trabalhar a terra e manter as flores impecáveis num jardim, requer ter as ferramentas certas para a atividade em questão. No que toca à jardinagem, os utensílios necessários para qualquer bom jardineiro passam pelas pás e tesouras, sem esquecer o sacho, forquilha e regador. Para poder garantir o sucesso do seu jardim de flores, certifique-se que tenha todos os utensílios de jardinagem necessários.

 

Preparação do solo

O sucesso de um jardim de flores também depende da sua preparação prévia, ou seja, para evitar ervas daninhas e outros intrusos no seu futuro jardim, o solo deve ser cuidadosamente limpo de todo o tipo de ervas, raízes e lixo. A terra deve ser bem remexida para, de seguida, incorporar-se um bom adubo no solo. Depois do adubo ser bem incorporado na terra, esta deve ser alisada por completo e regada. Para facilitar a plantação das flores, pode aproveitar o solo liso para “desenhar”, com recurso a um pau, o layout do seu jardim, ou seja, a forma como quer dispor as diferentes flores. Saiba, por exemplo, que as plantas mais altas devem ser colocadas na parte de trás do jardim, as médias ao meio e as mais pequenas ou rastejantes, na parte da frente do jardim. Delimitar o jardim com pedras ou outros objetos não torna apenas o jardim mais apelativo e bonito, como previne que a terra do seu jardim escorra sempre que chover. Para além disso, criar uma borda para o jardim também evita que este seja “atacado” por ervas daninhas que possam vir de outras zonas do terreno.

 

Plantar as flores

Escolhidas as flores e preparado o terreno, se optou por plantar as flores com recurso a sementes, deve seguir as instruções de plantação na embalagem das mesmas. Se optou por plantas envasadas/estacas, deve começar por fazer um buraco no solo que seja duas vezes maior que o vaso em que a flor se encontra e cerca de 6 ou 7 centímetros mais profundo do que o vaso. No fundo do buraco coloque uma camada de cerca de 6 ou 7 centímetros de compostagem ou adubo, o que ajudará a alimentar as flores nas primeiras semanas. Encha o buraco com água e espere que a terra a absorva, depois coloque a flor dentro do mesmo. Volte a encher o buraco com água e comece a cobri-lo com terra até chegar ao topo do buraco. Repita para todas as flores que plantar e, no final, regue todo o jardim e admire o seu trabalho!

 

Manutenção e dedicação

A limpeza e rega diária, a par com a atenção a eventuais doenças, são as principais preocupações de quem quer manter o seu jardim de flores vibrante, colorido e perfumado. Para além disso, outra boa dica para assegurar um jardim florido a longo prazo consiste em observá-lo, ou seja, tomar notas relativamente às horas de sol ou falta delas, se existiram problemas com pragas ou doenças, se as flores deviam ou não ser removidas para outro local. Se pretender alargar o jardim e incluir novos tipos de flores, também pode estudar quais as flores que melhor combinam com aquelas que já tem, tanto em termos visuais, como em termos de crescimento.


domingo, 1 de abril de 2012

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

     
     
    1 - ESCORPIÕES
     
Os escorpiões, dentre os aracnídeos, são os que mais freqüentemente causam acidentes. Os mais comuns no Brasil são: Tytius bahiensis (escorpião preto) - fig. 1 e Tytius serrulatus (escorpião amarelo) - fig. 2.

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 Freqüentemente, a picada de escorpião é seguida de dor (moderada ou intensa) ou formigamento do local do acidente.
Tais sintomas (dor, formigamento) podem ser tratados com analgésico ou bloqueios anestésicos locais, além de observação do surgimento de outros sintomas por, no mínimo, 6 a 12 horas, principalmente em crianças menores de 7 anos e idosos.
São sintomas de gravidade que merecem ser observados com atenção:
  • Náuseas ou vômito
  • Suor excessivo
  • Agitação
  • Tremores
  • Salivação
  • Aumento da freqüência cardíaca (taquicardia) e da pressão arterial,
Neste caso, procurar atendimento hospitalar o mais rápido possível, mantendo o paciente em repouso, para avaliação da necessidade de soroterapia anti-escorpiônica, levando o animal para identificação, se possível.


    2 - ARANHAS
As principais aranhas causadoras de acidentes no Brasil, são a Phoneutria (armadeira), 

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a Loxosceles (aranha marrom), 

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a Lycosa (tarântula) 


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 e a caranguejeira. 

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A armadeira quando surpreendida coloca-se em posição de ataque, apoiando-se nas pernas traseiras, ergue as dianteiras e procura picar. A picada causa dor imediata, inchaço local, formigamento, sudorese no local da picada. Deve-se combater a dor com analgésicos e observação rigorosa de sintomas.
A preocupação deve ser com o surgimento de vômitos, aumento da pressão arterial, dificuldade respiratória, tremores, espasmos musculares, caracterizando acidente grave. Assim, há necessidade de internação hospitalar e soroterapia.
A aranha marrom provoca menos acidentes, sendo pouco agressiva. Na hora da picada a dor é fraca e despercebida, após 12 a 24 horas, dor local com inchaço, naúseas, mal estar geral, manchas, bolhas e até necrose local. Nos casos graves, a urina fica cor de coca-cola. Orienta-se procurar atendimento médico para avaliação.
A tarântula (aranha que vive em gramados ou jardins) pode provocar pequena dor local, podendo evoluir para necrose. Utiliza-se analgésicos para tratamento da dor e não há soroterapia específica, assim como para as caranguejeiras.


COMO EVITAR ACIDENTES POR ARANHAS E ESCORPIÕES
  • Manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, lixo doméstico, material e construção nas proximidades das casas, inclusive terrenos baldios.
  • Evitar folhagens densas (trepadeiras, bananeiras e outras) junto às casas; manter a grama aparada.
  • Em zonas rurais, casas de campo, sacudir roupas e sapatos antes de usar.
  • Não pôr a mão em buracos, sob pedras, sob troncos "podres".
  • O uso de calçado e de luvas pode evitar acidentes.
  • Vedar as soleiras das portas e janelas ao escurecer. 
    3 - COBRAS
A jararaca, também conhecida por caiçaca, jararacuçu, urutu ou cotiara, é uma cobra que vive em locais úmidos, sendo responsável pelo maior número de acidentes. O envenamento causado pela jararaca é chamado de botrópico.

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 O veneno dessa cobra provoca:
Manifestações Precoces, ou seja, até 3 horas do acidente:
  • Dor imediata
  • Inchaço, calor e vermelhidão no local picado
  • Hemorragia no local da picada ou distante dela.
Complicações:
  • Bolhas, gangrena e abcesso
  • Insuficiência renal aguda 
 A surucucu, também chamada de pico de jaca ou surucutinga, provoca reações semelhantes ao veneno das jararacas (hemorragia, inchaço no local da picada, diarréia). Essas cobras causam o chamado envenenamento laquético.

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 A cascavel, conhecida também como boicininga ou maracambóia , possue veneno que não provoca importante reação no local da picada, mas pode levar à morte.O envenenamento causado pela cascavel é chamado de crotálico.

 
 
 A pessoa que recebeu uma picada pode apresentar: 
Nas primeiras horas:
  • dificuldade em abrir os olhos
  • "visão dupla"ou "visão turva"
  • dor muscular
  • urina avermelhada
Após 6 - 12 horas:
  • escurecimento da urina
Complicações:
  • insuficiência renal aguda
  •  A ação do veneno das cobras corais no organismo é muito rápida, os sinais e sintomas aparecem em questão de minutos. O envenenamento é denominado de elapídico.






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    Sinais e sintomas:
     
  • dificuldade em abrir os olhos
  • "cara de bêbado"
  • falta de ar
  • dificuldade em engolir
  • insuficiência respiratória aguda 
 
 
MEDIDAS A SEREM TOMADAS
EM CASO DE ACIDENTES COM COBRAS
Muitas vezes, mesmo adotando cuidados de prevenção, podem ocorrer acidentes com cobras. Como medida de primeiros socorros, até que se chegue ao serviço de saúde para tratamento, recomenda-se:
 
  • NÃO amarrar ou fazer torniquetes, o que impede a circulação do sangue, podendo produzir necrose ou gangrena.
  • NÃO colocar nenhuma substância, folhas ou qualquer produto na picada.
  • NÃO cortar ou chupar o local da picada.
  • NÃO dar bebida alcóolica ou querosene ao acidentado.
  • Manter o acidentado em REPOUSO, evitando que ele ande, corra ou se locomova, o que facilita a absorção do veneno. No caso de picadas em braços ou pernas, é importante mantê-los em POSIÇÃO MAIS ELEVADA.
  • Levar o acidentado para o centro de tratamento mais próximo, para receber soro próprio (substância que neutraliza o veneno).