Nome Científico: Pyrostegia venusta
Família: Bignoniaceae
Características Morfológicas: A
sua multiplicação é por meio de estacas ou sementes. Geralmente este
cipó floresce de maio a setembro (tempo que varia de um estado para o
outro). O cultivo deve ser em solo fértil, com Sol pleno.
Origem: Brasil.
Ocorrência Natural: Em todas as regiões brasileiras.
Cipó muito comum em bordas de mata e
beira de estrada, ele raramente passa ao largo em função de sua cor: é
de um laranja-vivo, quase exuberante.
Conhecida popularmente como cipó-de-são-joão, cipó-bela-flor,
marquesa-de-belas, cipó-pé-de-lagartixa e cipó-de-lagarto, entre outros
nomes, é nativo de várias regiões do Brasil.
Vale dizer: sua principal alcunha vem justamente de seu uso em
festividades juninas nos quatro cantos do País. Serve perfeitamente para
cobrir pérgolas, cercas, treliças, muros e caramanchões.
Na medicina popular, suas flores são empregadas contra o vitiligo e o
caule é usado como tônico e contra diarréia, entre outras doenças.
No campo essa trepadeira é considerada erva invasora e o que é pior: pode causar problemas caso seja ingerida pelo gado.
Nome Científico: Clerodendrum thomsonae
Família: Lamiaceae
Características Morfológicas: Trepadeira
semi-lenhosa, de crescimento lento, que chega a medir 4 metros de
altura. Apresenta folhas ovaladas, de coloração verde-escura, com
nervuras profundas e bem marcadas. As flores, em cachos, são vermelhas,
envolvidas por um cálice branco. Multiplica-se por alporquia (técnica de
multiplicação vegetativa usada em plantas eretas que não enraízam
facilmente, através de estacas, na qual se estimula o enraizamento de um
caule ou ramo; faz-se uma ferida, próxima a um nó e cobre-a com terra
preparada ou musgo úmido; após o enraizamento, o segmento é cortado e
plantado) e estaquia da ponta dos ramos, após o florescimento.
Origem: África.
Ocorrência Natural: Terrenos arenosos e ricos em material orgânico. Necessita de muita luz (mas não de Sol direto). Não suporta geada.
O gênero botânico Clerodendrum pertence
à família Lamiaceae e compreende várias espécies ornamentais,
geralmente trepadeiras. Uma das mais cultivadas, junto com o
coração-sangrento (Clerodendrum x speciosum), é a lágrima-de-cristo (Clerodendrum thomsonae).
Facilmente encontradas em jardins e projetos paisagísticos, as espécies
se diferenciam pelo tamanho das folhas, estrutura, porte, tipo de
inflorescências e, principalmente, pelas cores de suas flores (que podem
ser brancas, vermelhas, rosas, laranjas e até azuladas).
No caso da lágrima-de-cristo em questão, é vermelha e branca, e floresce
na Primavera e no Verão (e costuma atrair mamangavas, aves e pássaros).
Essa trepadeira chega a medir 4 metros de altura e se apresenta em
cachos. Pode ainda ser mantida como um arbusto se podada regularmente.
Nome Científico: Euphorbia milii
Família: Euphorbiaceae
Características Morfológicas: Esse
arbusto varia de tamanho entre 0,50 a 1,80 metros de altura. É bastante
ramificado, com ramos angulosos e cheios de espinhos (com até 2,5
centímetros de comprimento). Deve ser cultivado a pleno Sol e, de
preferência, em solos férteis e com regas periódicas. Multiplica-se por
estacas.
Origem: Madagascar, África.
Ocorrência Natural: Jardins, parques, praças e terrenos baldios, em forma silvestre ou cultivar.
Esse arbusto perene - conhecido também
como colchão-de-noiva, bem-casados, coroa-de-espinhos, martírios e
dois-irmãos, não passa de 1,80 metros de altura.
Tóxico, tem uma substância em suas partes aéreas, denominada miliaminas,
responsáveis pela ação irritante que esta planta causa (nos olhos e na
pele).
Muito usada na função de cerca viva (até pelos espinhos que possui), a
coroa-de-cristo floresce o ano todo. Tem ainda a vantagem de ser podada
no formato que se deseja.
Suas flores variam de tom. Podem ser rosas, vermelhas, brancas ou
amarelas. Apesar da beleza, deve ser manipulada com luvas grossas e
certos cuidados, sobretudo por causa dos espinhos e do látex.