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terça-feira, 9 de abril de 2013

ESCOLHENDO AS TREPADEIRAS CORRETAS



Ao planejar um jardim por vezes nos deparamos com recantos onde uma pérgola ou um caramanchão serão apropriados para decorar o espaço.
Um lugar sem atrativos onde queremos adicionar alguma planta para conferir beleza ou mesmo um toque de privacidade a algum espaço familiar íntimo. Ao tentar escolher encontramos muitas plantas bonitas, de folhagem atraente e flores vistosas e a indecisão toma conta de nós.
Tantas plantas bonitas, qual escolher? Tentaremos aqui ajudar.

Definindo o espaço que a planta irá ocupar

 

O primeiro passo é definir qual o espaço que a planta deverá ocupar.
Pérgolas são construídas em geral de madeira tratada ou reciclada, no formato desejado e no tamanho adequado ao tipo de atividade para a qual se destina. Uma pérgula pequena num corredor de passagem deverá ter boa altura, de modo que o crescimento das plantas não atrapalhe quem passe. Deve-se evitar neste caso plantas com espinhos.
Também plantas que tenham inflorescência em cachos, como o amor-agarradinho (Antigonon leptopus), que também atraem abelhas. Um incoveniente que o proprietário deverá saber, principalmente em casos anteriores de alergias às picadas dos insetos. Este arbusto fica melhor em cercas, com seus grandes cachos de cor rosa e suas folhas em forma de coração.

 

Se o caso é apenas um arco para ornamentação de madeira ou ferro batido, pode-se optar por plantas como a alamanda amarela (Allamanda cathartica) ou a rosada (Allamanda blanchetti), a dipladênia(Dipladenia) ou a flor-de-cera( Hoya carnosa). Já uma pergula destinada a um recanto de lazer com mesa e cadeiras até para uma pequena refeição em família, terá um tamanho mínimo de 3,00 x 3,00 metros.
Neste caso, a Bougainvillea (Bougainvillea) poderá ser utilizada, conduzindo-se a planta para fechar todo espaço aéreo da armação, pois produz longos ramos e pode estender-se até 6,0 metros de comprimento. Para o caso de espaços maiores usar duas mudas colocadas diagonalmente. Também o jasmim-estrela (Jasminum nitidum) é ótimo para grandes espaços além de perfumar o ambiente com suas flores brancas.
Dificilmente teremos flores o ano inteiro, todas as plantas passam por um período onde ficam apenas vegetativas. As mais floríferas são a lágrima-de-Cristo (Clerodendron thomsoniae), o amor-agarradinho e o jasminzinho-estrela (Jasminum nitidum).

Recipientes – No solo, em vasos ou jardineiras

 

Em geral cultivamos as trepadeiras no chão mesmo, mas quem tem um terraço e deseja muito cultivar uma, pode optar por grandes vasos de cimento ou jardineiras de alvenaria. Tratar o interior do vaso com pixe e deixar secar vários dias evitará que manchas de água e mofo apareçam na parte externa do vaso.
Alguns tipos de bougainvileas são pequenos, como as de inflorescência em cor branca. Para terraços e sacadas a alamanda, a dipladênia e a flor-de-cera são pequenas e poderão ser conduzidas em pequenas treliças de bambu, madeira ou ferro e ficarão muito bonitas na composição do jardim de sacada.
Podemos escolher também plantas trepadeiras cuja folhagem é atrativa. Para um recanto com meia sombra, a hera-do-cabo (Senecio macroglossus), com suas folhas triangulares e variegadas de creme poderá fazer uma cortina de folhagem e ainda de brinde produzir belas margaridinhas brancas no verão.

A combinação das cores das flores das trepadeiras deverão estar harmônicas com as flores do jardim para não haver uma saturação de matizes em determinadas épocas do ano, principalemente na primavera. Avaliando a época das florações poderemos obter o melhor efeito paisagístico para o espaço, realçando e valorizando a propriedade.
O lado positivo de pérgolas e ou mesmo de trepadeiras presas em treliças junto a paredes de casas e edifícios é o aumento da massa vegetal com o benefício de aumentar a eliminação da poeira das ruas, aumento do oxigênio e do conforto térmico para os moradores, principalmente em climas quentes.
E por falar em tudo isto não nos esqueçamos da beleza, da alegria em aguardar a floração, de desfrutar da cor das flores, vendo o ambiente entorno ficar mais bonito.


JIBÓIA PRATEADA

 

Cultivo do: Scindapsus



 
jiboia-prateada, potos ou hera do diabo - Scindapsus


Plantio da hera-do-diabo ou jiboia prateada

Nome botanico:
Scindapsus Hassk. var. argyraeus
Sin.: Scindapsus Argyraeus Engl.

Nomes Populares :
Potos, jibóia-prateada, hera-do-diabo

Família :
Família Araceae

Origem:
Indonésia


Descrição:

jibóia prateada em vaso 
 
Planta herbácea perene de caule flexível e caráter trepador, ramos finos com raízes ao longo dos ramos.
Seu crescimento é indefinido, podendo atingir mais de 50 cm cada ramo.

Folhas cordadas em verde forte pintalgadas de prata, com bordas também em branco e inseridas alternadamente nos ramos.
A inflorescência é em espádice semelhante ao lírio-da-paz, mas ocorre esporadicamente.
A planta é cultivada pela folhagem ornamental.

Modo de Cultivo :

Necessita de meia sombra, pois o sol costuma queimar as folhas.
O solo deve ser rico em matéria orgânica e bem drenado.
Pode ser cultivada em canteiros ou como planta de vaso pendente ou com suporte para enrolar-se.

 

Plantio em canteiros:

Revolver o solo do canteiro e adicionar esterco animal de curral bem curtido, composto orgânico e areia.
Regar a seguir e manter a umidade com regas periódicas.

Plantar com espaçamento de 40 cm entre plantas, para usar como forração, colocando as linhas desencontradas para melhor cobertura.
Em plantios de produção a análise do substrato deverá ser feito, mantendo o pH entre 5,6 e 6,5.


Plantio em vasos ou jardineiras:

Produção de scindapsus em vasos
 
Para vasos, usar os de material plástico, mais leves, se for usar como pendente.
Proteger o furo de drenagem com geomanta e colocar areia no fundo.
Misturar num balde composto orgânico de folhas ou húmus de minhoca, adubo NPK formulação 10-10-10, cerca de 20 gramas por vaso de tamanho médio, adicionando areia.
Usar a proporção de 3:1 de composto e areia.
Misturar bem.

A não adição de esterco animal em vasos é porque se a planta for levada para interiores, o esterco exalará um odor desagradável. Regar a seguir.
Manter a superfície do vaso sempre levemente úmida.




Adubação do Scindapsus :

Para fazer a adubação, usar 1 colher de sopa de adubo NPK 10-10-10 para 2 litros de água.
Sacudir bem para dissolução.
Com esta mistura poderá regar todas os seus vasos.

Fazer isto a cada 4 meses para manter um bom desenvolvimento da planta.

Palmeira em vaso

Paisagismo:


Esta planta é muito ornamental e pode ser cultivada facilmente, como todas as desta família.

Para espaços pequenos, em apartamentos, basta colocá-la junto a uma janela onde receba luz natural.
Em sacadas com treliças e mesmo áreas de meia-sombra em terraços ou jardins poderão ser usadas como trepadeira e não pendente.
Em vasos podemos colocar uma estaca feita de bambu ou de casca de coco, ela irá se enrolar, aumentando a verticalidade do espaço.