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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

NINFÉIA - VERMELHA






 Nymphaea rubra,   


Planta de folhagem e florescimento bastante ornamental, a ninféia-vermelha acrescenta beleza e misticismo aos jardins com lagos. Suas folhas flutuantes são grandes, arredondadas e com bordas serrilhadas. As flores, elevadas acima do nível da água, são formadas no verão, e se abrem brancas, tornando-se róseas com o passar do tempo. Os estames amarelos são elevados em bloco. A ninféia-vermelha pode ser plantada em vasos ou diretamente no lodo em cursos de água lentos ou lagoas de água doce, vivendo a pouca profundidade. Sua folhagem e flores desaparece no inverno.
Pode ser cultivada em lagos, tanques e espelhos de água, sempre a pleno sol. Se a água contiver peixes, evite adubações pesadas, fazendo apenas uma fertilização leve caso seja muito necessário. Tolerante ao frio. Multiplica-se pela divisão dos tubérculos e por sementes.


RUÉLIA AZUL


 Ruellia coerulea,   

A ruélia-azul é uma florífera herbácea muito versátil e rústica, de folhagem e florescimento decorativos. Possui ramagem ramificada e folhas lanceoladas, alongadas, opostas e uma coloração verde escura que, quando exposta ao sol direto, adquire uma tonalidade metálica muito bonita. Seu porte natural é de cerca de 60 a 90 cm, mas não ultrapassa 25 cm nas variedades anãs. A floração ocorre na primavera e verão. As inflorescências são terminais, com flores em forma de trompete, brancas, róseas ou de diversas tonalidades de azul, e muito atrativas para os beija-flores.
A ruélia-azul apresenta coloração e textura interessantes para o paisagismo. Sua folhagem delicada e verde-escura, é o fundo perfeito para as flores azuladas. No jardim ela pode ser aproveitada em maciços e bordaduras, plantadas em canteiros ricos em matéria orgânica e mantidos úmidos. É uma das poucas plantas floríferas apropriadas para a beira de laguinhos e tanques. As variedades anãs são ótimas para vasos e floreiras também, adornando assim varandas, pátios, sacadas e interiores bem iluminados.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em diversos tipos de solo, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente. É bastante tolerante a encharcamentos e quando bem estabelecida, agüenta curtos períodos de estiagem. O beliscamento dos ponteiros, durante o crescimento da planta, estimula seu adensamento. Após a primeira floração, ela poderá ser podada para estimular um novo florescimento. Fertilizações orgânicas leves, durante o período de crescimento e floração são suficientes para esta espécie. Aprecia o calor e a umidade tropicais. Multiplica-se facilmente por sementes, divisão da planta ou estaquia. Devido à sua facilidade de propagação, pode se tornar invasiva em determinadas situações.

VITÓRIA RÉGIA


 Victoria amazonica,   

A vitória-régia é uma planta aquática gigante e rizomatosa, nativa da Amazônia. Suas folhas são circulares, enormes, podendo alcançar 2,5 metros de diâmetro, e flutuantes, com bordos elevados em até 10 cm, que revelam a página inferior espinhenta e avermelhada. Esta face inferior apresenta uma rede de grossas nervuras e compartimentos de ar responsáveis pela flutuação da folha. A superfície da folha ainda apresenta uma intrincada rede de canais para o escoamento da água, o que também auxilia na sua capacidade de flutuar, até mesmo sob chuvas fortes.
Longos, espinhentos e flexíveis pecíolos ligam as folhas ao grande rizoma da planta que permanece submerso e enterrado no fundo do lago ou rio. As flores são lindas, grandes e perfumadas e surgem no verão, durando apenas 48 horas. No primeiro dia da floração elas se mostram brancas e no segundo dia, o da polinização, elas se tornam róseas. O besouro responsável pela polinização da Vitória-régia entra na flor no primeiro dia, após o desabrochar, que ocorre no final da tarde, e acaba prisioneiro até o dia seguinte, pois a flor se fecha durante a noite. Após a polinização a flor volta para dentro do lago, para a formação do fruto, do tipo baga, que amadurece em 6 semanas. As sementes produzidas são comestíveis e envoltas por uma espécie de esponja que permite sua flutuação.
O rizoma da planta é rico em amido e sais minerais, e é utilizado como alimento pelo índios. A cada ano de idade da planta ele aumenta suas reservas e com isto a planta cresce. A vitória-régia é uma planta de cultivo delicado, visto que só vegeta sob o calor equatorial e tropical, não tolerando o frio. Em países de clima frio ela só pode ser cultivada em estufas com água e ambientes aquecidos.
Planta exclusivamente aquática, deve ser cultivada sob sol pleno, em lagos ou tanques com mais de 90 cm de profundidade, com água em temperatura de 29 a 32ºC. Não tolera temperaturas abaixo de 15ºC. Não é muito exigente em fertilidade e manutenção, sendo que o replantio anual e adubações leves são suficientes para o seu pleno desenvolvimento. Multiplica-se por sementes e divisão do rizoma. Atualmente há variedades e híbridos com V. cruziana que são um pouco mais adaptados ao frio e de menor porte, para lagos menores.