Planta de folhagem e florescimento bastante ornamental, a
ninféia-vermelha acrescenta beleza e misticismo aos jardins com lagos.
Suas folhas flutuantes são grandes, arredondadas e com bordas
serrilhadas. As flores, elevadas acima do nível da água, são formadas no
verão, e se abrem brancas, tornando-se róseas com o passar do tempo. Os
estames amarelos são elevados em bloco. A ninféia-vermelha pode ser
plantada em vasos ou diretamente no lodo em cursos de água lentos ou
lagoas de água doce, vivendo a pouca profundidade. Sua folhagem e flores
desaparece no inverno.
Pode ser cultivada em lagos, tanques e espelhos de água, sempre a
pleno sol. Se a água contiver peixes, evite adubações pesadas, fazendo
apenas uma fertilização leve caso seja muito necessário. Tolerante ao
frio. Multiplica-se pela divisão dos tubérculos e por sementes.
- Nome Científico: Ruellia coerulea
- Nomes Populares: Ruélia-azul,
- Família: Acanthaceae
- Categoria: Flores Perenes, Plantas Aquáticas, Plantas Palustres
- Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
- Origem: América do Norte, América do Sul, Argentina, Brasil, México, Paraguai
- Altura: 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros
- Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
- Ciclo de Vida: Perene
A ruélia-azul é uma florífera herbácea muito versátil e rústica, de
folhagem e florescimento decorativos. Possui ramagem ramificada e folhas
lanceoladas, alongadas, opostas e uma coloração verde escura que,
quando exposta ao sol direto, adquire uma tonalidade metálica muito
bonita. Seu porte natural é de cerca de 60 a 90 cm, mas não ultrapassa
25 cm nas variedades anãs. A floração ocorre na primavera e verão. As
inflorescências são terminais, com flores em forma de trompete, brancas,
róseas ou de diversas tonalidades de azul, e muito atrativas para os
beija-flores.
A ruélia-azul apresenta coloração e textura interessantes para o
paisagismo. Sua folhagem delicada e verde-escura, é o fundo perfeito
para as flores azuladas. No jardim ela pode ser aproveitada em maciços e
bordaduras, plantadas em canteiros ricos em matéria orgânica e mantidos
úmidos. É uma das poucas plantas floríferas apropriadas para a beira de
laguinhos e tanques. As variedades anãs são ótimas para vasos e
floreiras também, adornando assim varandas, pátios, sacadas e interiores
bem iluminados.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em diversos tipos de
solo, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente. É
bastante tolerante a encharcamentos e quando bem estabelecida, agüenta
curtos períodos de estiagem. O beliscamento dos ponteiros, durante o
crescimento da planta, estimula seu adensamento. Após a primeira
floração, ela poderá ser podada para estimular um novo florescimento.
Fertilizações orgânicas leves, durante o período de crescimento e
floração são suficientes para esta espécie. Aprecia o calor e a umidade
tropicais. Multiplica-se facilmente por sementes, divisão da planta ou
estaquia. Devido à sua facilidade de propagação, pode se tornar invasiva
em determinadas situações.
- Nome Científico: Victoria amazonica
- Nomes Populares: Vitória-regia, Aguapé-assú,
Cará-d'água, Forno-d'água, Forno-de-jaçanã, Jaçanã, Milho-d'água, Nanpé,
Rainha-dos-lagos, Rainha-dos-nenúfares
- Família: Nymphaeaceae
- Categoria: Plantas Aquáticas, Plantas Marginais
- Clima: Equatorial, Tropical
- Origem: América do Sul, Bolívia, Brasil, Guiana, Guiana Francesa, Suriname
- Altura: 0.1 a 0.3 metros
- Luminosidade: Sol Pleno
- Ciclo de Vida: Perene
A vitória-régia é uma planta aquática gigante e rizomatosa, nativa da
Amazônia. Suas folhas são circulares, enormes, podendo alcançar 2,5
metros de diâmetro, e flutuantes, com bordos elevados em até 10 cm, que
revelam a página inferior espinhenta e avermelhada. Esta face inferior
apresenta uma rede de grossas nervuras e compartimentos de ar
responsáveis pela flutuação da folha. A superfície da folha ainda
apresenta uma intrincada rede de canais para o escoamento da água, o que
também auxilia na sua capacidade de flutuar, até mesmo sob chuvas
fortes.
Longos, espinhentos e flexíveis pecíolos ligam as folhas ao grande
rizoma da planta que permanece submerso e enterrado no fundo do lago ou
rio. As flores são lindas, grandes e perfumadas e surgem no verão,
durando apenas 48 horas. No primeiro dia da floração elas se mostram
brancas e no segundo dia, o da polinização, elas se tornam róseas. O
besouro responsável pela polinização da Vitória-régia entra na flor no
primeiro dia, após o desabrochar, que ocorre no final da tarde, e acaba
prisioneiro até o dia seguinte, pois a flor se fecha durante a noite.
Após a polinização a flor volta para dentro do lago, para a formação do
fruto, do tipo baga, que amadurece em 6 semanas. As sementes produzidas
são comestíveis e envoltas por uma espécie de esponja que permite sua
flutuação.
O rizoma da planta é rico em amido e sais minerais, e é utilizado
como alimento pelo índios. A cada ano de idade da planta ele aumenta
suas reservas e com isto a planta cresce. A vitória-régia é uma planta
de cultivo delicado, visto que só vegeta sob o calor equatorial e
tropical, não tolerando o frio. Em países de clima frio ela só pode ser
cultivada em estufas com água e ambientes aquecidos.
Planta exclusivamente aquática, deve ser cultivada sob sol pleno, em
lagos ou tanques com mais de 90 cm de profundidade, com água em
temperatura de 29 a 32ºC. Não tolera temperaturas abaixo de 15ºC. Não é
muito exigente em fertilidade e manutenção, sendo que o replantio anual e
adubações leves são suficientes para o seu pleno desenvolvimento.
Multiplica-se por sementes e divisão do rizoma. Atualmente há variedades
e híbridos com V. cruziana que são um pouco mais adaptados ao frio e de menor porte, para lagos menores.