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domingo, 26 de fevereiro de 2012

SOBRÁLIA

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  • Nome Científico: Sobralia macrantha
  • Sinonímia: Cattleya macrantha, Cyathoglottis macrantha
  • Nome Popular: Sobrália, Orquídea-bambú
  • Família: Orchidaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: América Central e México
  • Ciclo de Vida: Perene
A sobrália, também conhecida como orquídea-bambú, é uma orquídea terrestre que forma moitas cheias, com flores enormes e belissimas. Seu crescimento é simpodial, com pseudobulbos longos, delgados e flexíveis, que alcançam até 2 metros de altura, formando touceiras. Suas folhas são plissadas, lanceoladas e de cor verde escura. As flores abrem-se no inverno, e são solitárias, de cor lilás, com um labelo grande de centro amarelo, com a borda inferior encrespada. Elas medem cerca de 25 cm de diâmetro e duram cerca de dois dias apenas, mas abrem-se sucessivamente, permanecendo a planta florida por cerca de um mês.
No jardim, a sobrália presta-se para a formação de moitas junto às árvores, assim como ao longo de muros, construções, cercas e caminhos, preferencialmente com disposição alternada e irregular para um efeito informal. Touceiras cheias em gramados bem cuidados são esplendorosas. Sua beleza tropical e as flores grandes e perfumadas encantam a todos. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, preferencialmente largos e rasos, para valorizar o aspecto entouceirado da planta.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, humoso, drenável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido, sem no entanto encharcar. Esta orquídea aprecia solo com pH neutro a levemente alcalino, portanto a calagem com um punhado de calcário é bem vinda antes do plantio. Apesar de ser indicada para sol pleno, é recomendável que se proteja a planta nas horas mais quentes do dia. Fertilizações mensais com bokashi e farinha de ossos, estimulam intensas florações. Multiplica-se por divisão das touceiras, de forma que cada muda possua pelo menos cinco pseudobulbos, além de rizoma e uma boa parte das raízes. As mudas recém formadas devem ser tutoradas com amarrios e estacas e protegidas dos ventos para evitar tombamentos.



SAPATINHO

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  • Nome Científico: Paphiopedilum sp
  • Nome Popular: Sapatinho, orquídea-sapatinho, sapatinho-de-dama
  • Família: Orchidaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Ásia Tropical
  • Ciclo de Vida: Perene
As orquídeas do gênero Paphiopedilum  são famosas pela peculiar forma de suas flores. Em sua maioria terrestres, elas se caracterizarm por um labelo que parece uma taça ou saco, a sépala dorsal proeminente e as sépalas laterais fundidas e discretas atrás do labelo. As folhas são rígidas, cerosas ou coriáceas, de verde brilhante ou manchadas.
O gênero compreende entre 60-80 espécies, distribuídas desde a Índia à China e às Ilhas Salomão. A característica mais distintiva deste gênero é o estame reduzido em forma de placa, no centro da flor. As flores podem apresentar cores, formas e texturas variadas de acordo com a espécie, variedade ou híbrido.
  Devem ser cultivadas sempre à meia-sombra, em substrato de acordo com a espécie, podendo ser terrestre, epífita (vegeta sobre outras árvores) ou litófitas (vegeta sobre rochas). Aprecia a umidade e regas regulares, realizadas sempre que o substrato secar. Multiplica-se por divisão da planta, preservando a estrutura completa das mudas, com folhas, rizoma e raízes.


ORQUÍDEA BAMBÚ

  • Nome Científico: Arundina bambusifolia
  • Nome Popular: Orquídea-bambú, Arundina
  • Família: Orchidaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Burma
  • Ciclo de Vida: Perene
  Orquídea terrestre bastante rústica, a arundina, como também é chamada, se encaixa perfeitamente no estilo dos jardins tropicais e contemporâneos. Apresenta caule juncoso, formando grandes massas que crescem até uma altura de 2 m. As folhas são finas, estreitas, compridas e lanceoladas, com um comprimento de 9 a 19 cm e largura de 0,8 a 1,5 cm. As flores se formam no verão e apresentam uma tonalidade lilás rosada com o labelo púrpura. A orquídea-bambú pode ser utilizada como bordadura, renques, ou isolada no jardim, assim como em vasos e jardineiras, sozinha ou compondo com outras plantas.
  Esta espécie pode ser cultivada à meia-sombra ou a sol pleno, em solo rico em matéria orgânica. Quando plantada em vaso, a mistura recomendada é de 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico. Aprecia regas regulares sem encharcar o substrato, devendo ser irrigada cada vez que o substrato secar na superfície. Floresce mais intensamente em regiões de clima tropical e equatorial. Não tolera geadas. Multiplica-se pela divisão das touceiras ou por estacas-ponteiro obtidas das brotações laterais das hastes.

ORQUÍDEA AMOR PERFEITA

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  • Nome Científico: Miltoniopsis sp
  • Nome Popular: Orquídea-amor-perfeito, miltônias-colombianas
  • Família: Orchidaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Colômbia, Peru, Equador e Panamá
  • Ciclo de Vida: Perene
Consideradas as orquídeas-amor-perfeito, pela semelhança de suas flores com o amor-perfeito, as Miltoniopsis são orquídeas epífitas e delicadas. Muitas vezes confundidas com Miltonias, as Miltoniopsis  diferem destas por apresentarem uma folha por pseudobulbo ao invés de duas. Outra diferença marcante é que os psedobulbos de Miltoniopsis são bem próximos, enquanto que os de Miltonias  são separados por um longo rizoma. As flores da orquídea-amor-perfeito são grandes, planas, duráveis e perfumadas, com belas cors. É considerada por muitos uma orquídea de difícil cultivo, não recomendada para orquidófilos iniciantes.
  Apreciam luz difusa, e quando na luminosidades correta apresentam um leve tom rosado nas folhas. Luz em excesso deixa suas folhas avermelhadas ou amareladas. Devem ser cultivadas em substrato leve, próprio para epífitas, com grande capacidade de reter umidade, como fibra de côco. Requer regas freqüentes, sem encharcamento. Multiplica-se divisão da planta.


FALENÓPSIS

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  • Nome Científico: Phalaenopsis x hybridus
  • Nome Popular: Falenópsis
  • Família: Orchidaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Polinésia
  • Ciclo de Vida: Perene
Falenópsis é o nome popular dado a um grande grupo de espécies e híbridos de orquídeas, pertencentes ao gênero Phalaenopsis. Esta orquídea epífita, apresenta crescimento monopodial, isto é, a folhas novas surgem sobre as folhas mais velhas e ela não apresenta mudas laterais. Desta forma, é muito diícil a multiplicação por divisão da planta, como ocorre com as orquídeas de crescimento simpodial.
  As flores da falenópsis são arredondas com as duas pétalas superiores bastante grandes, o labelo é menor e muitas vezes possue coloração diferenciada. As cores variam muito, entre o branco, o rosa, o amarelo, o púrpura, etc, com combinações e tonalidades diferentes, podendo ser pintalgadas ou não.
Além de ser largamente comercializada em vasos, pode ser fixada sobre o tronco das árvores. Muito utilizada como flor-de-corte. É uma planta que confere sofisticação a ambientes internos. A floração ocorre na primavera e verão e as hastes florais devem ser escoradas com um tutor.
  Devem ser cultivadas à meia-sombra, em substrato adequado à espécie, em geral preparados para epífitas, como fibras de côco, cascas de árvores, carvão vegetal, entre outros materiais. Aprecia a umidade e deve ser irrigada sempre que o substrato se apresentar seco. Tolerante ao frio.
Multiplica-se comercialmente por sementes e meristema. Raramente surgem brotos na haste floral, neste momento aguardamos seu desenvolvimento e separamos quando apresentar quatro folhas e raízes.

EPIDENDRO

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  • Nome Científico: Epidendrum sp
  • Nome Popular: Epidendro, orquídea-estrela, orquídea-crucifixo
  • Família: Orchidaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: América Central e América do Sul
  • Ciclo de Vida: Perene
Este gênero compreende numerosas e diferentes espécies, em sua maioria, de características epífitas ou terrestres. A maior parte encontra-se em locais de altitude do Perú, Equador e Colômbia. Uma característica interessante de muitas espécies deste gênero é que suas flores não fazem o movimento que as flores das orquídeas fazem para se posicionar de modo que o labelo fique como uma pista de pouso para os polinizadores, isto é, horizontal com inclinação para baixo.
A inflorescência é como um pequeno buquê de flores pequenas, bastante durável. As flores apresentam coloração muito variada, de acordo com a espécie ou híbrido.
Os híbridos mais populares no Brasil, são geralmente terrestres e apreciam luminosidade intensa, com luz direta nas horas mais frescas do dia. Devem ser cultivados em uma mistura leve de areia, fibra de côco e um pouco de terra vegetal. A adubação deve ser suave, preferencialmente orgânica, como torta de mamona e farinha de ossos. Atualmente encontramos adubos próprios para orquídeas, de liberação lenta.
Multiplica-se por divisão da planta, preservando pelo menos 3 pseudobulbos para cada muda, com rizoma e raízes. Comercialmente pode ser multiplicada por sementes e por meristema, através de uma avançada tecnologia laboratorial que permite a produção em grande escala de milhares de clones da mesma planta.

DENDRÓBIO FALENOPSIS

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  • Nome Científico: Dendrobium phalaenopsis
  • Sinonímia: Dendrobium bigibbum var superbum
  • Nome Popular: Dendróbio-falenopsis, dendróbio-compacto, olho-de-boneca
  • Família: Orchidaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Austrália
  • Ciclo de Vida: Perene
Planta de popularização recente, o dendróbio-falenópsis é um híbrido entre duas espécies epífitas. Seus pseudobulbos se assemelham aos dos dendróbios e suas flores são bem parecidas com as das falenópsis.
É muito cultivada em vasos e como flor de corte. Faz parte do grupo dos dendróbios de folhas persistentes, mas que devem ser mantidos em temperatura quente. A temperatura noturna, nunca abaixo de 15º Celsius no inverno e abaixo de 17ºC no verão. Gostam de luz intensa, mas crescem em condições de pouca luz.
A redução de regas após o período de crescimento é necessária para a boa formação da inflorescência. A água deve ser abundante quando a floração começa e diminuída outra vez até o aparecimento de novos brotos. É essencial usar a água em borrifador durante esses períodos de racionamento de água. Sua época de floração está entre setembro e novembro.
O substrato pode ser o mesmo que o de outras epífitas, como cascas de árvores, carvão vegetal, e fibras de côco. Deve ser fertilizada com produtos próprios para orquídeas ou adubos orgânicos de liberação lenta. Multiplica-se por divisão da planta, preservando pelo menos 3 pseudobulbos para cada muda, com rizoma e raizes.


CIMBÍDIO

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  • Nome Científico: Cymbidium sp
  • Nome Popular: Cimbídio
  • Família: Orchidaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Ásia
  • Ciclo de Vida: Perene
Uma das poucas orquídeas terrestres, o cimbídio apresenta crescimento simpodial, isto é, formando rizomas e pseudobulbos horizontalmente. É uma orquídea muito popular no Brasil pois devido à sua rusticidade e beleza, é largamente comercializada em vasos. Suas folhas são coriáceas e longas e os pseudobulbos são ovóides. As raízes são grossas e delicadas, quebrando-se ao serem manuseadas sem cuidado.
Os híbridos comerciais apresentam flores de diversas cores, entre o amarelo, o rosa, o vinho, o branco, etc e combinações, sendo que muitas vezes o labelo apresenta cores mais vibrantes e diferentes. A inflorescência, formada geralmente na primavera, é grande e composta de muitas flores.
São cultivados em vasos com substratos preparados, com areia e terra vegetal, bem drenados, em locais protegidos, como estufas e orquidários telados, irrigados regularmente. Aprecia o frio doinverno. Multiplica-se divisão da planta após a floração, separando-se mudas completas com pelo menos dois pseudobulbos cada.

CHUVA DE OURO

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  • Nome Científico: Oncidium sp
  • Nome Popular: Chuva-de-ouro, oncídio
  • Família: Orchidaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: América Latina
  • Ciclo de Vida: Perene
Oncídio ou chuva-de-ouro são nomes populares dados a um grande grupo de espécies de orquídeas, pertencentes ao gênero Oncidium. A principal característica deste gênero é a presença de um calo situado na base do labelo da flor. O oncídio mais popular é o Oncidium varicosum, de flores quase que totalmente amarelas.
As flores dos oncídios, no entanto geralmente se apresentam amarelas, marrons, verdes, alaranjadas e não raramente tigradas. Outra característica bastante presente é que as pétalas e sépalas são bastante pequenas em relaçao ao labelo. Na sua maioria epífitas, seus pseudobulbos são ovalados e achatados e contém duas ou quatro folhas cada. Muito utilizados como flor-de-corte.
Devem ser cultivados à meia-sombra, em substrato adequado à espécie, em geral preparados para epífitas, como fibras de côco, casca de pinus, entre outros materiais. Além de se adaptar ao plantio em vasos, vegeta muito bem quando fixado no tronco de árvores com barbante ou sisal. Aprecia a umidade e deve ser irrigado sempre que o substrato se apresentar seco. Tolerante ao frio. Multiplica-se pela divisão da planta, mantendo-se pelo menos três pseudobulbos por muda. Comercialmente multiplica-se por sementes.


CATLÉIA

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  • Nome Científico: Cattleya sp
  • Nome Popular: Catléia, Orquídea, Orquídea-catléia
  • Família: Orchidaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: América Central e América do Sul
  • Ciclo de Vida: Perene
As Catléias estão entre as mais bonitas e populares orquídeas, sendo por este, entre outros motivos, as preferidas para a produção de híbridos comerciais da moda, normalmente com orquídeas do gênero Laelia, Brassavola e Brassia, amplamente disponíveis no mercado. Sua flores são bastante grandes e vistosas e surgem durante a primavera ou outono. São rizomatosas e possuem um pseudobulbo alongado e bastante intumescido, com uma ou duas folhas também rígidas e intumescidas. As Catléias se diferenciam das Lélias por apresentarem 4 políneas*, enquanto as segundas apresentam 8 políneas.
Ao adquirir uma Catléia florida, mantenha-a dentro de casa, próxima a uma janela bem iluminada. Regue-a sempre que o substrato secar. Suas flores são muito duráveis se cuidadas desta maneira. Quando a flor murchar e secar, remova-a, juntamente com a haste floral, cortando com uma tesoura esterilizada. A partir deste momento você poderá replantá-la caso necessário.
  As Catléias são em sua maioria epífitas, isto é, desenvolvem-se sobre o tronco das árvores. Por este motivo você pode cultivá-las sobre as árvores, inicialmente amarradas com barbantes ou sisal. Podem ser cultivadas em vasos também, preferencialmente de barro, madeira ou cerâmica, bem forrados com pedriscos para uma perfeita drenagem. O susbtrato pode ser composto de uma mistura de cascas de árvores, carvão vegetal, cascas e fibras de côco, entre outros materiais próprios para epífitas. Não enterre o rizoma (caule paralelo ao solo), ele deverá ficar sobre o substrato. Devem ser cultivadas à meia-sombra, com regas frequentes no verão e reduzidas no inverno.
  A Adubação deve ser suave e diluída, preferencialmente orgânica, como torta de mamona e farinha de ossos. Atualmente encontramos adubos próprios para orquídeas, de liberação lenta. Multiplica-se por divisão da planta, preservando pelo menos 3 pseudobulbos para cada muda, com rizoma e raízes. Evite subdividir demais as plantas, sob pena de elas enfraquecerem muito. Comercialmente pode ser multiplicada por meristema, através de uma avançada tecnologia laboratorial que permite a produção em grande escala de milhares de clones da mesma planta.
*Massas cerosas constituída por grãos de pólen e uma substância viscosa e transparente, presente nos estames de algumas flores, principalmente nas orquidáceas e asclepiadáceas.


CAPUZ DE FREIRA

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  • Nome Científico: Phaius tankervilleae
  • Sinonímia: Bletia incarvillei, Bletia tankervilleae, Calanthe bachmaensis, Calanthe speciosa, Dendrobium veratrifolium, Limodorum incarvilliae, Limodorum spectabile, Limodorum tankervilleae, Pachyne spectabilis, Phaius australis, Phaius bernaysii, Phaius bicolor, Phaius blumei, Phaius carroni, Phaius giganteus, Phaius grandifolius, Phaius incarvillei, Phaius leucophaeus, Phaius mannii, Phaius oweniae, Phaius roeblingii, Phaius tenuis, Phaius veratrifolius, Tankervillia cantoniensis, Phaius tancarvilliae, Phaius tankervilliae, Limodorum tancarvilleae
  • Nome Popular: Capuz-de-freira, Freirinha, Orquídea-da-terra, Orquídea-terrestre, Faio
  • Família: Orchidaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Austrália, Indonésia, Malásia, China e Tailândia
  • Ciclo de Vida: Perene
O capuz-de-freira é uma orquídea terrestre, nativa de regiões tropicais da Ásia e Oceania, em locais de até 1300 metros de altitude, pantanosos e úmidos. Ela apresenta pseudobulbos cônicos a ovais, envoltos desde a base pelas bainhas foliares. As folhas são elíptico-lanceoladas, acuminadas, plissadas, coriáceas, grandes e em número de 3 a 4 por pseudobulbo. As inflorescências são altas, chegando a 1,8 metros de altura, eretas, basais, do tipo rácemo e com numerosas flores que se abrem sucessivamente de baixo para cima. As flores são perfumadas, duradouras, de cor marrom-terrosa, com o verso branco, e labelo cônico, rosa escuro. Há também uma variedade 'Alba', com a flor amarelo-esverdeada e o labelo branco.
O capuz-de-freira é umas das orquídeas terrestres mais fáceis de cultivar. Ela é muito rústica, de crescimento rápido a moderado e floração abundante. Sua folhagem é decorativa  também, formando touceiras que prestam-se para plantios isolados, bordaduras e maciços, valorizando jardins tropicais. Esta orquídea também pode ser plantada em vasos, preferencialmente largos e de pouca profundidade, e desta forma é própria para adornar interiores bem iluminados, varandas e pátios.
Deve ser cultivada sob meia-sombra ou luz difusa, em substrato humoso, composto por terra comum, terra vegetal e material fibroso, como casca de pinus ou côco, mantido úmido, mas sem encharcamento. A porcentagem de sombreamento para esta espécie é de 30%. Não tolera o frio intenso ou geadas (manter acima de 5ºC). Aprecia adubações freqüentes durante o período de crescimento vegetativo e floração. Multiplica-se por separação dos pseudobulbos, sementes e estaquia do pendão floral (após a floração).

BAUNILHA

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  • Nome Científico: Vanilla sp
  • Nome Popular: Baunilha, vanila
  • Família: Orchidaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Américas
  • Ciclo de Vida: Perene
Baunilha é o nome popular dado às orquídeas do gênero Vanilla. Elas são plantas herbáceas, terrestres e trepadeiras, conhecidas mundialmente pelo aroma de seus frutos. Em geral, estas orquídeas apresentam caule verde, cilíndrico, de crescimento monopodial, podendo alcançar 20 a 30 metros de comprimento, dependendo do suporte em que estão apoiadas. Além das raízes terrestres, elas também emitem raízes adventícias ao longo do caule, que aderem no suporte e são responsáveis pela sua fixação. Suas folhas são alternadas, ovais a lanceoladas, coriáceas, verde-escuras, reduzidas em algumas espécies.
As flores não são o principal atrativo deste gênero, ao contrário de outras orquídeas. Ela são bonitas e grandes, solitárias ou em rácemos, mas pouco duráveis, apresentam coloração amarela ou esverdeada, com o labelo de tonalidade amarela mais forte. Quando polinizadas, originam frutos alongados e cilíndricos, que demoram alguns meses para amadurecer. Em cultivo comerciais, o processamento das favas de baunilha é bastante complicado e cheio de segredos.
As favas devem ser colhidas no ponto certo de maturação, para somente então iniciar o delicado e longo processo de secagem e cura ao sol ou em estufas. As vagens somente estarão prontas quando ficarem bem escuras e macias, com o aroma bastante acentuado. As favas de baunilha são largamente utilizadas na culinária, aromatizando sobremesas como cremes, sorvetes, bolos e tortas. Seu aroma também é aproveitado na confecção de perfumes, cosméticos e produtos de higiene pessoal. É consagrado por possuir propriedades afrodisíacas.
As baunilhas devem ser cultivadas à meia-sombra, sendo adequado fitragem de 50% da luz do sol por sombrite. Também desenvolvem-se muito bem sob a copa de árvores não muito densas, como as frutíferas em geral. O plantio deve ser realizado com estacas longas, de pelo menos 80 cm, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica. Elas devem ser amarradas a tutores, como ripas de madeira de 1,5 metros ou tronco de árvores, pelo menos até a sua fixação através das raízes adventícias.
Adubações regulares com matéria orgânica, irrigação periódica e polinização manual são os principais tratos culturais da baunilheira estabelecida. As espécies comerciais mais importantes são a V. planifolia, sendo esta a principal fonte natural de baunilha, a V. pompona, a V. trigonocarpa e a V. tahitensis.
Medicinal
  • Indicações: Afecções uterinas e nervosas, diarréias, espasmos, esterilidade, fraqueza, flatulência, impotência, reumatismo, depressão.
  • Propriedades: Afrodisíaca, antiespasmódica, emenagoga, anti-séptica, colerética, estimulante.
  • Partes usadas: Frutos secos e curados.

ONZE HORAS

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  • Nome Científico: Portulaca grandiflora
  • Sinonímia: Portulaca pilosa ssp. grandiflora
  • Nome Popular: Onze-horas, portulaca
  • Família: Portulacaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Brasil, Argentina e Uruguai
  • Ciclo de Vida: Anual
  A onze-horas é uma das raras plantas suculentas que tem ciclo de vida anual. É também umas das floríferas anuais mais apreciadas no mundo todo, pelo seu fácil cultivo e abundante floração. Seus ramos são prostrados, macios, ramificados e suculentos, muitas vezes avermelhados. As folhas são engrossadas, cilíndricas, verdes, suculentas e dipostas alternadamente.
As flores terminais são muito grandes e vistosas, podem ser simples ou dobradas e de diversas cores e mesclas, como o róseo, o branco, o laranja, o amarelo, o vermelho, o púrpura, etc. Elas se abrem pela manhã e se fecham à tarde, mas apenas em dias ensolarados. A floração ocorre nos meses mais quentes.
Esta pequena herbácea, de 20 cm de altura, é muito versátil tendo uma ampla aplicação paisagística. Ela é adequada a formação de maciços, bordaduras e grupos irregulares, assim como adapta-se muito bem ao plantio em vasos, jardineiras e cestas suspensas. É perfeita para acrescentar cor a jardins de pedras, e pode ser planta em espaços bem pequenos como entre as pedras do caminho ou em estreitos nichos em um muro rochoso. Pode também servir como forração, revestindo taludes, mas não suporta o pisoteio. Atrai abelhas.
Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável e enriquecido com matéria orgânica, com regas periódicas. Tolerante a seca e a baixa fertilidade do solo, mas floresce melhor quando fertilizada. Durante as regas, deve-se evitar molhar os botões e as flores, que se danificam com facilidade. Multiplica-se por sementes postas a germinar na primavera.


BEIJO PINTADO

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  • Nome Científico: Impatiens hawkeri
  • Sinonímia: Impatiens holstii, Impatiens sultanii
  • Nome Popular: Beijo-pintado
  • Família: Balsaminaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: África Tropical
  • Ciclo de Vida: Perene
O beijo-pintado pertence ao mesmo gênero do beijo-turco (Impatiens walleriana) e do beijo-de-frade (Impatiens balsamina), e como estas, ele também é uma planta de folhas macias e caule suculento. Difere destas principalmente por apresentar caule e ramos avermelhados e escuros na espécie típica. Ainda assim, ocorrem variedades de beijo-pintado com folhas verde-claras ou variegadas de amarelo, muito vistosas. As flores são grandes e podem ser de cores diversas, como o rosa, o salmão, o vermelho, o violeta, o branco, etc, com destaque para os tons pastéis.
  É muito florífera e rústica, adequando-se ao plantio em maciços, bordaduras e canteiros, assim como apresenta efeito muito decorativo em vasos, jardineiras e cestas suspensas. Indicada para iniciantes, exige pouca manutenção, como o beliscamento, adubações periódicas e o replantio anual, pois com o tempo perde a beleza.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável e enriquecido com matéria orgânica, com regas freqüentes. Não tolera ventos, períodos de seca ou de sol e calor muito intenso, no entanto as variedades avermelhadas e escuras são um pouco mais resistentes. Multiplica-se por sementes e estaquia.


BEGÔNIA CEROSA

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  • Nome Científico: Begonia semperflorens
  • Sinonímia: Begonia cucullata, Begonia agrial, Begonia spatulata, Begonia paludicola
  • Nome Popular: Begônia-cerosa, begônia-de-jardim, azedinha-do-brejo, begônia
  • Família: Begoniaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Brasil
  • Ciclo de Vida: Perene
Delicadas e suculentas, as begônias foram melhoradas e saíram dos vasos para invadir os jardins. Atualmente, variedades de flores brancas, rosas e vermelhas e folhas verdes e avermelhadas estão disponíveis no comércio. As begônias são muito floríferas e rústicas e podem compor belos maciços e bordaduras, durante o ano todo. Prestam-se para o cultivo em vasos e jardineiras também.
Devem ser cultivadas a pleno sol ou a meia-sombra, em substrato rico em matéria orgânica, com regas regulares. Com o tempo perdem o vigor e precisam ser trocadas anualmente. Multiplicam-se por sementes e estacas.


AUBRIETIA

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  • Nome Científico: Aubretia deltoidea
  • Sinonímia: Alyssum deltoideum, Aubrieta deltoidea
  • Nome Popular: Aubrietia, Aubretia, Aubrieta
  • Família: Brassicaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Mediterrâneo e Ásia Menor
  • Ciclo de Vida: Perene
A Aubrietia é uma planta florífera, de textura herbácea, pertencente à mesma familia  dos álissos e das couves. Seu porte é baixo, com cerca de 15 a 30 centímetros de altura. Sua folhagem é ramificada, densa, de fomas arredondadas, com folhas sagitadas, denteadas, pilosas e de cor verde acinzentada. As flores são simples, pequenas e delicadas, com quatro pétalas cada e cores que variam do branco ao azul, passando por diversas tonalidades de rosa, violeta e carmim. Floresce na primavera. Ocorrem variedades, raras em cultivo, de folhas variegadas de branco creme.
No jardim a aubretia é ideal para formação de maciços e bordaduras. Sua maior vocação, no entanto, são os jardins rochosos. Entre as rochas ela forma contrastantes massas de cor, sendo que uma das utilizações mais incríveis e ornamentais da aubreitia é entre as fendas de muros de pedra. Ela adora este ambiente, desenvolvendo-se em um véu cheio, pendente, atrativo. Também pode ser cultivada em cestos suspensos, vasos e jardineiras. Evite plantá-la em locais baixos do terreno, prefira conduzi-la sobre montículos ou canteiros elevados para favorecer a drenagem.
Deve ser cultivada sol sol pleno, em solo leve, alcalino, preferencialmente arenoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Depois de bem estabelecida a aubreitia resiste muito bem a curtos períodos de estiagem e pode ser irrigada uma vez por semana. Não tolera encharcamentos ou climas quentes e úmidos. Apesar de perene, perde a beleza com o tempo e convém renovar os canteiros a cada 2 ou 3 anos. É capaz de tolerar a meia-sombra. Multiplica-se por sementes, estacas ou divisão da ramagem enraizada.


ÁSTER DA CHINA

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  • Nome Científico: Callistephus chinensis
  • Sinonímia: Aster chinensis, Aster sinensis
  • Nome Popular: Áster-da-china, Sécia, Rainha-margarida, Rainha-do-mercado, Astér, Malmequer-de-sécia
  • Família: Asteraceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: China e Japão
  • Ciclo de Vida: Anual
O áster-da-china é uma planta anual, de floração ornamental, que surpreende a todos com suas flores coloridas em tons de aquarela. Sua textura é herbácea, com caule ereto. As folhas são irregularmente denteadas, simples, alternas, verdes e espatuladas. Apresenta inflorescências do tipo capítulo, grandes, com o disco central amarelo e as lígulas (pétalas) dispostas em um fileira simples na variedade típica. No entanto, atualmente as variedades mais freqüentes são dobradas, com inflorescências cheias, esféricas. Suas cores variam de tons delicados de azul, rosa, vermelho, branco e violeta. Floresce no verão e outono.
O áster-da-china é ideal para a formação de maciços e bordaduras no jardim. Suas flores com forma de pompom, em harmonia com as cores de bebê, remetem a uma atmosfera de fantasia, como em contos de fada. Também podem ser plantadas em vasos e jardineiras e suas flores podem ser colhidas para a confecção de arranjos florais graciosos.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, perfeitamente drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera encharcamentos. Em regiões quentes convém conduzi-las sob meia-sombra, resguardando-as do sol forte do meio dia. Fertilização excessiva com adubos nitrogenados deixará a planta fraca e suscetível às pragas e doenças. Variedades de porte alto devem ser tutoradas para que não quebrem durante o crescimento e floração. Mutliplica-se por sementes postas a germinar no final do verão e outono. O áster é sensível ao transplante: plante no local definitivo ou em sementeira, mas neste último caso transplante com cuidado em dias nublados.


 

AMOR PERFEITO DOS JARDINS

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  • Nome Científico: Viola tricolor
  • Nome Popular: Amor-perfeito-dos-jardins, amor-perfeito, amor-perfeito-miniatura
  • Família: Violaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Ásia e Europa
  • Ciclo de Vida: Perene
O amor-perfeito-dos-jardins é uma versão em miniatura do amor-perfeito tradicional. Suas flores são pequenas e delicada, muito vistosas e têm o aspecto de "carinha". As cores e combinações são muitas e variam de amarelo, azul, roxo, branco, rosa e marrom. Apresenta ramagem verde-escura, macia e frágil. Esta espécie de amor-perfeito é também mais rústica que a tradicional e pode compor belos maciços, canteiros e jardineiras no inverno, enquanto outras plantas estão sem flores ou dormentes.
Deve ser cultivada sempre a pleno sol, em solos ricos em matéria orgânica regados frequentemente. Sua multiplicação se dá por sementes. Embora seja perene, deve ser tratada como anual, pois perde a beleza com o tempo. Aprecia o frio e é resistente à geadas.


ALEGRIA DOS JARDINS

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  • Nome Científico: Salvia splendens
  • Nome Popular: Alegria-dos-jardins, Sálvia, Sangue-de-adão
  • Família: Lamiaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Brasil
  • Ciclo de Vida: Perene
É uma planta semi-lenhosa e subarbustiva, costuma murchar no inverno, mas brota novamente na primavera. A Sálvia deveria ser chamada de “Cantinho dos beija-flores”. Suas flores tubulares esbanjam uma forte cor vermelha, e sua atração aos beija-flores e também às borboletas é um ótimo motivo para que se plante nas épocas de primavera.
É uma ótima recomendação para canteiros de jardim, se quiser que sua casa fique com a frente totalmente linda. Com sua fragrância que lembra o abacaxi, são deliciosas e dão cores em saladas de frutas, bebidas e sobremesas. Esmague algumas folhas aromáticas em um chá quente ou frio, para um gosto prazeroso.
É necessário sol pleno para seu desenvolvimento e regas regulares para um melhor crescimento e florescimento. A Sálvia irá murchar e eventualmente perderá suas folhas durante a secura, mas voltando a regar, normalmente se estabiliza. A poda após o florescimento revigora a planta. Tolerante a baixas temperaturas. Multiplica-se por sementes.


TULIPA

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  • Nome Científico: Tulipa hybrida
  • Nome Popular: Tulipa
  • Família: Liliaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Europa e Ásia
  • Ciclo de Vida: Anual
Tulipa é o nome popular dado ao extenso grupo de espécies, variedades e híbridos do gênero Tulipa. O nome tem origem turco-otomana tülbend  que significa turbante, uma alusão ao formato da flor. As folhas da tulipa podem ser oblongas, ovais ou lanceoladas (em forma de lança). A flor solitária surge do centro da folhagem em uma haste ereta. Podem ser simples, com seis pétalas, ou dobradas e apresentam cores, formas e bordas muito variadas e em diferentes combinações. A Holanda é o maior produtor mundial de tulipas e estas flores tem uma enorme importância econômica para este país.
Os bulbos importados e aclimatados para os trópicos são plantados em vasos geralmente, mas podem ser distribuídos em canteiros e maciços formando belos conjuntos. Embora as tulipas não se adaptem bem ao clima tropical, é possível induzir a planta a dar, pelo menos, mais uma floração, simulando as condições climáticas do seu habitat natural. Deve ser cultivada em substrato rico em matéria orgânica a pleno sol ou meia-sombra. Aprecia o frio e requer regas regulares. Multiplica-se por bulbos.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

ASTRAPÉIA

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  • Nome Científico: Dombeya wallichii
  • Sinonímia: Astrapaea wallichii
  • Nome Popular: Astrapéia, Dombéia, Astrapéia-rosa, Flor-de-abelha
  • Família: Malvaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Madagascar
  • Ciclo de Vida: Perene
A astrapéia é uma arvoreta ou arbusto de ótimas características ornamentais, que se espalhou pelo mundo por sua exuberância e popularidade. Ela apresenta ramos pubescentes, e porte pequeno para um árvore, alcançando cerca de 2 a 5 metros de altura. As folhas são grandes, cordiformes, perenes, de cor verde brilhante e pubescentes na página inferior. As inflorescências surgem no outono e inverno, e são umbeliformes, sustentadas por longos pedúnculos, pendentes, globosas e com numerosas flores de cor rosa a avermelhada, ricas em néctar e delicadamente perfumadas. Produz frutos do tipo cápsula, que se dividem em cinco partes.
A astrapéia é uma árvore de rápido crescimento e baixa manutenção, que se destaca principalmente em plantios isolados, mas que pode ser parcialmente sombreada por outras árvores ou construções. As inflorescências pendentes atraem muitas abelhas e possuem perfume agradável e suave, que lembra o côco. As flores velhas permanecem nos ramos, adquirindo uma cor amarronzada e devem ser removidas para um melhor aspecto da planta. Além disso essas flores velhas podem desprender um odor desagradável e atrair moscas. Com podas regulares de formação, é capaz de adquirir porte e formato arbustivo. Há diversos híbridos comerciais disponíveis.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Sendo de clima subtropical, a folhagem da astrapéia não é muito resistente a geadas fortes. Fertilizações na primavera e verão estimulam um crescimento saudável e florações exuberantes. Multiplica-se por sementes e mais facilmente por alporquia e estaquia de ramos semi-lenhosos ou de ponteiros.


ARVORE DO VIAJANTE

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  • Nome Científico: Ravenala madagascariensis
  • Nome Popular: Árvore-do-viajante, árvore-dos-viajantes, palmeira-dos-viajantes
  • Família: Strelitziaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Madagascar
  • Ciclo de Vida: Perene
A árvore-do-viajante é uma planta rizomatosa, de porte arbóreo, mas de textura semi-lenhosa. Ela tem um aspecto escultural e peculiar, próprio das estranhas e belas plantas de Madagascar. Suas folhas são enormes, como as folhas de bananeiras e sustentadas por longos e fortes pecíolos, dispostos em leque. Entre estes pecíolos, a planta acumula água, que serve para matar a sede dos viajantes, e que acabou lhe valendo o nome popular. Quando estes pecíolos caem, ficam cicatrizes no caule lenhoso à semelhança das palmeiras. Apesar se ser comumente confundida com um palmeira, a árvore-do-viajante é relacionada com as estrelítzias (Strelitzia sp).
As inflorescências, semelhantes às de estrelítzia, surgem entre os pecíolos, com brácteas verdes em forma de barco e flores de cor branca-creme, vistosas. O conjunto formado por brácteas e flores lembra a cabeça de uma ave, com bico e crista pontiagudos. A floração ocorre no outono e os frutos que se seguem são cápsulas marrons, com sementes de arilo azul iridescente, atraentes para os pássaros. A árvore-do-viajante é polinizada por morcegos e lêmures.
Esta planta de porte respeitável - atinge 8 metros de altura - e aspecto sensacional não é para qualquer jardim. Ela precisa de espaço para crescer bonita e ser adequadamente admirada. Pode ser utilizada isolada ou em grupos, com caule único ou em touceiras gigantes, preferencialmente em extensos gramados bem cuidados. A árvore-do-viajante é apropriada para grandes jardins residencias, fazendas e parques. Ela é considerada um dos símbolos de Madagascar e é muito útil para os nativos, que extraem uma gordura sólida do seu caule e fazem coberturas com as fibrosas folhas.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em sol fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A árvore-do-viajante aprecia adubações orgânicas regulares e não é tolerante a longos períodos de estiagem. É uma planta essencialmente tropical, nativa de florestas quentes e úmidas e não tolera geadas ou frio intenso. O plantio em locais abertos e com ventos fortes faz com suas folhas fiquem rasgadas e feias. A árvore-do-viajante necessita de ricas adubações mensais para que cresça vigorosamente. Multiplica-se por sementes e por divisão das mudas que se formam junto à planta mãe.

ALBIZIA

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  • Nome Científico: Albizia julibrissin
  • Nome Popular: Albizia, Albízia, Mimosa
  • Família: Fabaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Ásia, África e Austrália
  • Ciclo de Vida: Perene
Arbusto ou arvoreta de rápido crescimento, de fragrância muito delicada. As flores apresentam uma textura de seda, parecendo um monte de pelinhos róseos e brancos, com formato de pompom. Sua floração ocorre na primavera e verão. Quando envelhecem se tornam suscetíveis a algumas doenças, sendo que a duração útil da albizia é de 10 a 20 anos. Mas felizmente elas podem crescem até 0,9 metros por ano ou mais, recompensando o replantio. Por ter uma copa arejada, não prejudica o gramado, deixando passar a luz do sol.
É necessário sol pleno para seu pleno desenvolvimento e regas regulares para um melhor crescimento e florescimento. Tolerante ao sombreamento parcial e a estiagem não muito prolongada. Multiplica-se por sementes que devem ser escarificadas para uma germinação satisfatória.


ABRICÓ DE MACACO

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  • Nome Científico: Couroupita guianensis
  • Nome Popular: Abricó-de-macaco, curupita, castanha-de-macaco, cuia-de-macaco, árvore-de-macaco, cuiarana, amêndoa-dos-andes, macacarecuia
  • Família: Lecythidaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: América do Sul (Floresta Amazônica)
  • Ciclo de Vida: Perene
O abricó-de-macaco é uma árvore muito ornamental, originária da floresta amazônica. Apresenta folhas simples, alternadas, e de formato elíptico a lanceolado. As flores curiosamente surgem do tronco, em longas inflorescências do tipo rácemo, que podem chegar a 3 metros de comprimento. As flores contêm seis pétalas carnosas, esverdeadas, alaranjadas ou vermelhas e longos estames brancos, amarelos ou róseos com anteras amarelas. Elas exalam um delicado aroma de rosas, e são atrativas para abelhas e mamangavas, que encarregam-se da polinização. A floração pode perdurar por todo o ano, mas é mais intensa na primavera e verão.
Os frutos são grandes cáspulas globosas, de casca marrom e lenhosa, com cerca de 3 quilos e 20 cm de diâmetro, o que lhe valeu o nome em inglês de cannon ball tree (árvore-bola-de-canhão). Sua polpa é gelatinosa, azulada e mal cheirosa, com 200 a 300 sementes. Apesar de comestíveis, os frutos não são apreciados, devido ao aroma desagradável. No entanto eles servem de alimento aos macacos e animais domésticos. O frutos do abricó-de-macaco levam quase um ano para amadurecer e podem ser muito perigosos quando caem.
Por este motivo, esta bela árvore não pode ser plantada em locais com circulação de pessoas e automóveis, como calçadas e ruas, assim como pequenos jardins residenciais. Sua beleza deve ser admirada à distância, geralmente em parques, jardins botânicos, grandes jardins e fazendas. O porte do abricó-de-macaco também é respeitável, podendo chegar de 15 a 25 metros de altura, e até 35 metros em seu habitat natural. Seu crescimento é rápido e sua madeira é macia, por este motivo, ela necessita de tutoramento nos primeiros anos após o plantio.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o calor, a umidade e tolera o encharcamento. Nos primeiros anos é interessante proteger a muda do sol quente do meio-dia, da mesma forma como ela estaria sendo protegida pelas copas das árvores na floresta. A florações surgem a partir do quinto ano.


BOA NOITE

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  • Nome Científico: Ipomoea alba
  • Sinonímia: Ipomoea bona-nox, Ipomoea aculeata, Ipomoea maxima, Ipomoea noctiflora, Convolvulus aculeatus, Convolvulus maximus, Calonyction speciosum, Calonyction bona-nox, Calonyctium aculeatum, Calonyction album, Ipomoea noctiflora, Calonyction pulcherrimum, Bonanox indica, Bonanox riparia
  • Nome Popular: Boa-noite, Dama-da-noite, Bona-nox
  • Família: Convolvulaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: América Central e América do Sul
  • Ciclo de Vida: Perene
A boa-noite é uma trepadeira volúvel, de caule semi-herbáceo e seiva leitosa. Ela cresce sobre suportes ou sobre a terra, interlaçando seus ramos verrucosos com frequência. Sua altura, ou comprimento dos ramos, pode alcançar de 5 a 30 metros. As folhas são cordiformes, inteiras ou trilobadas e de cor verde-escura. O florescimento ocorre durante o ano todo, em regiões de clima tropical, ou no verão, sob clima temperado. As flores são tubulares, solitárias, perfumadas, grandes e abrem-se repentinamente ao entardecer, permanecendo abertas durante à noite e fechando-se aos primeiros raios de sol. O fruto é um cápsula ovóide e contém sementes lisas, de cor branco-creme a marrom.
Esta belíssima liana é uma opção muito interessante para jardins visitados à noite ou à tardinha. Mesmo assim, os botões de flores, assim como a folhagem escura e viçosa, são decorativos de dia também e perfeitos para cobrir suportes leves ou estruturados, desde cercas de arames, até treliças, pérgolas e caramanchões. A boa-noite é uma espécie muito rústica, e pode ser culivada em vasos e jardineiras, assim como diretamente no solo. Ela não necessita de tutoramento ou amarrios, pois é capaz de subir sozinha sobre o suporte. Seu uso deve ser evitado em janelas de quartos de pessoas mais sensíveis ou alérgicas (devido ao perfume exalado das flores). Como se propaga com muita facilidade, esta espécie pode se tornar invasiva em determinadas situações.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Apesar de ser uma espécie tipicamente tropical, a boa-noite pode ser cultivada como anual em locais de clima temperado, sendo plantada na primavera e apresentando rápido desenvolvimento. Não tolera geadas, mas resiste à curtos períodos de seca ou encharcamento. Multiplica-se por estaquia e por sementes.

COROA DE FRADE

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  • Nome Científico: Melocactus zehntneri
  • Sinonímia: Cactus zehntneri
  • Nome Popular: Coroa-de-frade, cabeça-de-frade
  • Família: Cactaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Brasil
  • Ciclo de Vida: Perene
Pequeno e arredondado, este cacto tem um aspecto interessante. Suas flores são formadas no chapéu vermelho e cillíndrico sobre o tronco verde. Possui espinhos pontiagudos nas bordas dos gomos que formam o tronco. Nativo das regiões semi-áridas do nordeste, é pouco exigente quanto ao solo e à umidade.
Devem ser cultivados em substrato composto de areia e terra de jardim, sempre a pleno sol, sendo intolerante ao frio. As regas ficam por conta das chuvas que, caso estejam em excesso, podemos protegê-lo até o tempo melhorar. Podem ser cultivados em vasos como planta isolada ou em composição com outras cactáceas e suculentas em terrário ou diretamente no jardim. Multiplica-se por sementes.


CADEIRA DE SOGRA

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  • Nome Científico: Echinocactus grusonii
  • Nome Popular: Cadeira-de-sogra, cacto-bola, poltrona-de-sogra
  • Família: Cactaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: México
  • Ciclo de Vida: Perene
Grande e redonda, a cadeira-de-sogra é originária do México e chega a medir 60 cm de diâmetro. Nesta planta, assim como em muias cactáceas não há folhas e o tronco é responsável pela fotossíntese. Os espinhos são longos e amarelados e seguem uma orientação radial, demarcando os sulcos profundos do caule da planta. Produz flores isoladas e grande de cor amarela.
Jardins com inspiração desértica, no estilo mexicano e jardins de pedras são perfeitos para encaixar esta cadeira. Colecionadores de cactos costumam cultivá-la em vasos largos e rasos, com pedriscos. Deve ser cultivada em solo permeável, regado periodicamente, a pleno sol ou a meia-sombra. Não tolera o frio ou geadas. Multiplica-se por sementes.


CACTO CANDELABRO

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  • Nome Científico: Euphorbia ingens
  • Sinonímia: Euphorbia similis
  • Nome Popular: Cacto-candelabro
  • Família: Euphorbiaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: África do Sul
  • Ciclo de Vida: Perene
Parece um cacto, em muitos sentidos, de caule suculento, com espinhos e folhas reduzidas, esta planta é bem interessante. As sudivisões do seu caule, deram origem ao nome, pelo aspecto ramificado de candelabro. Fica muito bem em jardins de pedras, isolado ou com outras suculentas e cactáceas. Deve-se ter cuidado com crianças pequenas e animais de estimação pois além de espinhos esta planta tem a seiva tóxica.
Devem ser cultivados a pleno sol, em solo fértil e bem drenável. O candelabro é uma planta muito tolerante à estiagem e ao frio.


MANDACARU

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  • Nome Científico: Cereus repandus
  • Sinonímia: Cereus peruvianus, Cereus grenadensis, Cereus margaritensis, Cereus remolinensis, Cereus atroviridis, Cactus repandus
  • Nome Popular: Cacto-do-peru, Cacto-monstruoso, Mandacaru, Mandacaru-do-peru, Urumbeva, Urumbeta, Urumbeva-do-peru, Mandacaru-monstruoso-do-peru, Cacto, Cereus
  • Família: Cactaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: América do Sul
  • Ciclo de Vida: Perene
O cacto-do-peru é uma planta de textura semi-herbácea, ereta e colunar. O caule é cilíndrico, segmentado, multilobado, de cor verde-cinza a azulado e pode alcançar até 10 metros de altura. Os espinhos são pardos e se reúnem em número variável em auréolas ao longo das cristas das hastes. As flores surgem no verão e são grandes, solitárias, brancas ou rosadas e desabrocham apenas uma vez cada, à noite no verão. Os frutos são comestíveis, deiscentes e apresentam casca vermelha ou amarela e polpa branca e adocicada, semelhante à pitaia.
Além da forma silvestre, ocorrem ainda variedades bastante interessantes como ornamentais, como a popular montruosus, também conhecida como monstrose, que apresenta um crescimento anormal, estranhamente tuberculado, com auréolas de espinhos distribuídas irregularmente e que pode ser visto na  foto acima. Há ainda formas variegadas, com manchas amarelas do caule, e variedades anãs, que apresentam menor porte.
O cacto-do-peru é uma escultura viva e única. Ele pode ser plantado isolado ou em grupos, em jardins rochosos e contemporâneos. Sua beleza também pode ser ressaltada quando plantado em vasos, adornando interiores, pátios e varandas ensolarados. Por ser uma planta de espinhos pontiagudos, não deve ser utilizado em jardins e outros ambientes frequentados por crianças pequenas e animais domésticos. Curiosidade: A produção de frutos de cacto-do-peru apresenta importância econômica em países da América do Sul e Israel.
Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo leve, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos esparsos. Como outros cactos, o cacto-do-peru não é tolerante à encharcamentos pois suas raízes apodrecem com facilidade. No inverno as regas devem ser reduzidas. Espécie comumente acometida por cochonilhas. Multiplica-se por sementes e estacas, que devem ser reservadas em local sombreado para cicatrizar a superfície cortada antes do plantio.


MANACÁ DA SERRA

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  • Nome Científico: Tibouchina mutabilis
  • Nome Popular: Manacá-da-serra, Manacá-da-serra-anão, Cuipeúna, Jacatirão
  • Família: Melastomataceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Brasil
  • Ciclo de Vida: Perene
O manacá-da-serra é uma árvore semi-decídua nativa da mata atlântica, que se popularizou rapidamente no paisagismo devido ao seu florescimento espetacular. Seu porte é baixo a médio, atingindo de 6 a 12 m de altura e cerca de 25 cm de diâmetro de tronco. As folhas são lanceoladas, pilosas, verde-escuras e com nervuras longitudinais paralelas. As flores apresentam-se solitárias e são grandes, vistosas e duráveis. Elas desabrocham com a cor branca e gradativamente vão tornando-se violáceas, passando pelo rosa. Esta particularidade faz com que na mesma planta sejam observadas flores de três cores. A floração ocorre no verão e a frutificação no outono.
O manacá-da-serra é uma excelente opção para o paisagismo urbano, pois não apresenta raízes agressivas, permitindo seu plantio em diversos espaços, desde isolado em calçadas, até em pequenos bosques em grandes parques públicos. Seu crescimento é rápido e além da árvore, encontra-se disponível no mercado uma variedade anã, o manacá-da-serra-anão. Esta variedade, conhecida como 'Nana', alcança de 2 a 3 m de altura e é mais precoce, iniciando a floração com menos de meio metro. Com seu porte arbustivo, ela é apropriada para o uso isolado ou em grupos e renques. Sua floração ocorre no inverno, ao contrário da forma arbórea típica. Também pode ser conduzida em vasos.
O manacá deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente por pelo menos um ano após o plantio no local definitivo. Planta característica de clima tropical úmido, é tolerante ao clima ameno das regiões subtropicais. Multiplica-se por sementes, estacas e alporques. A variedade 'Nana' (manacá-da-serra-anão) só pode ser multiplicada por estaquia e alporquia, pois os descendentes oriundos de sementes, podem não apresentar as características típicas desta variedade e atingir o porte arbóreo.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

MANACÁ DE CHEIRO

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  • Nome Científico: Brunfelsia uniflora
  • Sinonímia: Brunfelsia pauciflora, Brunfelsia hopeana, Franciscea uniflora, Franciscea hopeana
  • Nome Popular: Manacá-de-cheiro, geretataca, caágamba, mercúrio, romeu-e-julieta, gerataca, mercuri
  • Família: Solanaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Brasil
  • Ciclo de Vida: Perene
O manacá-de-cheiro, como o próprio nome diz, é extremamente perfumado, além disso suas flores mudam de cor assim como o manacá-da-serra. Inicialmente elas são azul-arroxeadas e com o passar do tempo, vão clareando até tornarem-se brancas. Com isto, durante a floração, o manacá-de-cheiro apresenta um colorido muito especial. O manacá-de-cheiro é muito parecido com o jasmim-do-paraguai (Brunfelsia australis). A floração ocorre na primavera e verão.
É considerado um arbusto, mas com facilidade torna-se uma arvoreta, se eliminarmos as brotações que surgem das raízes, podendo atingir 3 metros de altura. Suas folhas são ovais e lisas. Sua utilização no paisagismo é muito ampla, podendo ser cultivada isolada ou em grupos, tendo-se o cuidado de não plantá-la próxima à dormitórios de crianças e pessoas mais sensíveis, devido ao forte perfume.
Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera sombra parcial, aceita bem podas de formação e aprecia o frio. Multiplica-se por estaquia e por sementes.

DAMA DA NOITE

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  • Nome Científico: Cestrum nocturnum
  • Sinonímia: Cestrum leucocarpum, Cestrum parqui
  • Nome Popular: Dama-da-noite, flor-da-noite, jasmim-da-noite, rainha-da-noite, coirana, coerana, jasmim-verde
  • Família: Solanaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: América Tropical
  • Ciclo de Vida: Perene
A dama-da-noite é uma plnata arbustiva, de textura semi-lenhosa e muito popular devido ao aroma inebriante de suas flores. Ela apresenta caule ereto e ramificado, com ramos sinuosos, a princípio eretos, mas tornam-se pendentes nas pontas. Seu porte é medio, geralmente 1,5 metros, mas pode atingir até 4 metros de altura. Suas folhas são simples, perenes, ovais a lanceoladas, brilhantes, coriáceas e sustentadas por longos pecíolos. As abundantes inflorescências surgem na primavera e verão, carregando numerosas flores tubulares, de coloração creme-esverdeada, que exalam um intenso perfume, principalmente à noite. Os frutinhos que se seguem, são bagas, de coloração branca, translúcidos.
A dama-da-noite é uma planta vigorosa e de rápido crescimento, ela é utilizada geralmente isolada, mas fica bem em pequenos grupos. É uma peça indispensável em jardins aromáticos, "dos sentidos" e borboletários. Pode ser conduzida como arvoreta e trepadeira também, através de podas e tutoramento, perfumando assim calçadas, pátios e cobrindo caramanchões, arcos, treliças, entre outros suportes. Para atenuar-lhe o forte perfume, deve ser plantada à meia-sombra, desta forma sua floração será menos intensa.
Não deve ser utilizada próximo a janelas de dormitórios, principalmente em quartos de pessoas sensíveis e crianças. Diz-se que sua pungente fragrância é uma dos mais fortes entre as plantas; algumas pessoas a acham enjoativa. Suas flores atraem diversas espécies de abelhas, beija-flores e borboletas. Atenção, todas as partes da planta são tóxicas e podem provocar vômitos, irritação das mucosas e alucinações, entre outros sintomas. A dama-da-noite é considerada planta invasiva, principalmente em pastagens.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera salinidade, geadas fortes ou frio intenso. Também pode ser plantada em vasos, com adubações e regas mais freqüentes. As podas devem ser efetuadas após a floração principal. Multiplica-se por sementes e estaquia dos ramos semi-lenhosos.